Chuvas deixam alerta para novos casos de dengue
Estado registrou uma queda de 85,5% no número de registros da doença em comparação com o primeiro trimestre de 2020

Em comparação com o primeiro trimestre de 2020, ainda no começo da pandemia do novo coronavírus em Alagoas, o mesmo período neste ano registrou uma queda de 85,5% nos casos de dengue no estado, indo de 437 para 63 registros da doença. Mesmo assim, com a iminência da quadra chuvosa, potencial do aumento de contaminação pelo vírus deixa um alerta para a população.
O supervisor de endemias da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Paulo Protásio, afirmou que, mesmo com a pandemia, está sendo feito o monitoramento semanal das notificações de casos, dos índices de infestações, e incentivando as ações de intensificação, para o combate ao mosquito, com o intuito de mobilizar a comunidade.
“O período crítico começa agora, indo até junho, mas temos a ocorrência dessas doenças o ano todo. 90% dos focos do mosquito são encontrados em depósitos de água para consumo humano e uso doméstico. Logo, a prevenção está na atitude do cidadão”, alertou.
Paulo argumentou que, na região Nordeste, não só em Alagoas, é comum que as pessoas armazenem água em recipientes. “As arboviroses urbanas (dengue, zika, chikungunya) são um sério problema de saúde pública. Temos que manter todos bem fechados, pois podem se tornar criadouros do mosquito, e os depósitos inservíveis, eliminados, assim como o lixo, bem acondicionado, e em local adequado”.
Além disso, o supervisor recomendou que também é preciso tomar medidas individuais, como evitar a entrada dos mosquitos nas residências, algo que pode ser feito por meio da instalação de telas de proteção nas janelas da casa. Ele contou que, mesmo nesse período pandêmico, todos os municípios mantiveram as visitas domiciliares, seguindo os protocolos de segurança.
Já ao Poder Público compete a manutenção dos logradouros e áreas públicas. Em âmbito municipal, deve-se encontrar os proprietários de imóveis abandonados e acionar o Ministério Público, para que possam ser vistoriados. “Várias atitudes da população nos próprios domicílios vão fazer com que a gente consiga reduzir o número de mosquitos. É necessário ter ações em conjunto entre a população e o Poder Público”.
Sobre a redução do número de casos em relação ao ano passado, Paulo atribuiu ao fato de que, quando se tem um vírus circulando por tanto tempo assim, no passado já infectou muita gente, e, por conta disso, a maioria já está imune. “Também tem as ações para diminuir os níveis de infestação e a presença dos mosquitos nas comunidades”.
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