Nunca o brilho do sol foi tão valorizado na atualidade, principalmente após a venda da Eletrobras, onde os consumidores viram uma nova forma de se livrar dos constantes aumentos na conta. No último ano em Maceió, empresas revendedoras de energia solar surgiram em Maceió para conseguir novos clientes.

Caio Albuquerque é um dos desses representantes que montou uma loja no bairro mais populoso da capital alagoana, o Benedito Bentes. “Queríamos ser os primeiros a chegar na região. É um mercado em expansão no interior e que está chegando de forma tímida nas cidades grandes”.

Questionado se já conseguiu clientes com três meses de funcionamento, ele disse que por semana está fechando com pelo menos duas pessoas, moradores do bairro. “Quando os clientes veem os benefícios, como o equipamento ser seu e pagar apenas a manutenção, indo de encontro as contas mensais de energia, acabando fechando negócio”.

O Brasil fechou o ano com 7,5 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte (geração centralizada) com os pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos (geração distribuída), ante 4,6 GW ao nal de 2019, ou seja, foi um setor que cresceu 64% no caótico 2020.

Desde 2012, a fonte já movimentou mais de 38 bilhões de reais em negócios, sendo que, apenas no ano passado, os investimentos foram de aproximadamente 13 bilhões de reais no Brasil.

O mercado para quem trabalha ou quer trabalhar com energia solar é grande. Além dos profissionais das engenharias ambiental, mecânica, elétrica, civil, sanitária, entre outras, alcança dezenas de outras profissões, como instaladores, montadores, técnicos em geral, eletricistas e projetistas.