Estudo da Ufal aponta impacto de ações sociais contra a pandemia
Pesquisa traz dados inéditos sobre o assunto

Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizaram uma pesquisa sobre os impactos da gestão solidária da crise da pandemia do novo coronavírus, em Maceió. Os resultados foram publicados nesta quinta-feira (14), e inovaram com informações inéditas sobre o assunto.
A pesquisa, intitulada “Sociedade Civil em Maceió/AL: respostas solidárias a crise da pandemia de Covid-19 na coletânea Gestão de Organizações da Sociedade Civil em Tempos de Crise e Pandemia”, traz artigos relacionados aos trabalhos prestados pelas Organizações da Sociedade Civil (OSC).
Nele, foi traçado um perfil das pessoas que compõem essas OSCs, como gênero, idade, escolaridade e ocupação profissional, além de detalhes sobre quais trabalhos foram prestados pelos membros das OSCs a fim de reduzir os impactos ocasionados pela pandemia da Covid-19 na capital alagoana.
Nos dados apurados, foi possível constatar que a maioria dessas pessoas eram mulheres, com idades de 45 a 65 anos, com escolaridade de nível superior, formadas por trabalhadores autônomos. As maiores áreas de atuação das OSCs seriam nas áreas de assistência social, direitos humanos, cultura e saúde.

Os dados apresentados foram extraídos de entrevistas on-line dirigidas a representantes de 100 organizações da sociedade civil alagoana. Durante o estudo foram debatidos os principais problemas enfrentados por essas populações, diante do avanço da pandemia. Segundo o professor Leonardo Leal, a identificação e o acompanhamento desses problemas permitem a antecipação de crises e o gerenciamento de riscos, tanto pelo poder público, quanto pelas próprias comunidades.
“Trata-se de uma pesquisa bastante inovadora, uma vez que os resultados da pesquisa apresentam um conjunto de informações, na perspectiva das lideranças comunitárias, sobre as ações e os desafios da sociedade civil e as políticas públicas desenvolvidas ou em desenvolvimento, voltadas à mitigação das consequências sociais e econômicas da pandemia de covid-19 na cidade de Maceió/AL”, afirmou Leal.
Ele explica que as lideranças e representantes comunitários são fontes estratégicas de informação, pois estão em posição de centralidade nas comunidades e cotidianamente mobilizados no enfrentamento dos problemas mais graves que atingem suas localidades. “Cabe registrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta a importância do engajamento comunitário para a efetiva comunicação dos riscos e do controle da epidemia em contextos locais, principalmente em comunidades de alta vulnerabilidade socioeconômica. Por seu conhecimento do território, por sua experiência e pela capilaridade de suas redes pessoais, as lideranças comunitárias exercem papel estratégico na disseminação de medidas de prevenção ao vírus e na construção de soluções alternativas aos danos sociais da pandemia”, concluiu o professor.
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