Deputado apresenta graves denúncias sobre “supersalários” pago a servidor
Servidor da Saúde aparece em plantões no Samu e no Hospital Metropolitano de Maceió

O deputado Davi Maia (DEM) apresentou, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE/AL) desta quarta-feira (18), graves denúncias sobre supersalários pagos a um servidor da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Segundo Maia, o profissional estava ganhando R$ 70 mil por mês. Para justificar o supersalário, o médico aparece em plantões no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e no Hospital Metropolitano de Maceió.
"Segundo o site da Sesau, esse 'super servidor' consegue trabalhar como executivo na Secretaria de Estado da Saúde, como plantonista no Samu, como diretor do Hospital Metropolitano e ainda como plantonista no Hospital Metropolitano", destacou o parlamentar.
Ainda de acordo com o deputado, pelo cargo em comissão, o servidor é obrigado a cumprir 160 horas mensais.
"Em abril, ele [o servidor] deu 42 plantões no Samu e no Hospital Metropolitano. Cada plantão regular tem no mínimo 12 horas. Foram, portanto, 504 horas de plantão e o mês tem apenas 744 horas. Menos às 160 horas de carga horária que ele tinha que dar na Secretaria de Estado da Saúde, menos às 504 horas que ele deu ou recebeu pelos plantões, sobrou a este servidor 2h30 por dia pra ele dormir, pra ele descansar", denunciou Maia.
"Nós estamos falando de um super humano, de um meta humano, que não come, que não dorme, que vive em função do trabalho, alguém que é inimaginável no imaginário popular", completou o deputado.
O deputado Ronaldo Medeiros (MDB) saiu em defesa do Estado e destacou a atuação da Sesau no combate à Covid-19.
"Nossa excelência aponta a metralhadora para a Secretaria da Saúde, que vem fazendo um trabalho que é destaque. Aqui não faltou oxigênio, aqui não faltou anestésico para como faltou em diversos estados do Brasil. Se existem contratações e são irregulares que se apure. Devemos apurar sim, mas não personalizar, escarnear com pessoas, com profissionais. É bom apurar e depois, sim, condenar. Condenar no primeiro momento é muito fácil", disse o parlamentar.
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