Alagoas foi responsável por 4,3% da receita bruta de serviços do Nordeste
Levantamento do IBGE foi divulgado nesta quarta-feira (25)
Em 2019, o setor de serviços tinha 1,4 milhão de empresas, que geraram R$ 1,8 trilhão em receita operacional líquida e R$ 1,1 trilhão de valor adicionado.
A região Sudeste, puxada sobretudo por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais permaneceu como a principal região do país, em receita, pessoal ocupado, salários e número de empresas. Em 2010, a participação na receita bruta era 66,3% e em 2019 esse número caiu para 63,9%.
As regiões que ganharam participação foram Sul, de 14,2% para 15,5%, ganho de 1,3%; e Centro Oeste que ganhou 1%. passado de 6,7% para 7,7%. O Nordeste teve leve crescimento de 10,1% para 10,2%. Apenas a região Norte não ganhou participação.
Entre os estados do Nordeste, a Bahia aparece em primeiro lugar no ranking (31,4%), seguida de Pernambuco (22,2%) e Ceará (17,9%), que somados chegam a 71,5% do total da região.
Apesar de manter a terceira posição do ranking, o Ceará foi o estado que mais ganhou em participação em 10 anos na região, com avanço de 2,1%, enquanto a Bahia foi o que mais perdeu, com recuo de 2,6% no período.
Houve, ainda, troca de posições entre Paraíba (4,6%) e Alagoas (4,3%), com o primeiro alcançando a sexta posição e o último caindo para a sétima, no ranking regional.
Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços, divulgada nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).