Justiça

TJ-AL concede liberdade ao PM indiciado pela morte de policial civil

A defesa do militar alegou que Cláudio é oficial da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) e que tem

Por 7Segundos 01/09/2021 17h05 - Atualizado em 01/09/2021 17h05
TJ-AL concede liberdade ao PM indiciado pela morte de policial civil
Jorge Vicente Ferreira Júnior - Foto: Divulgação

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), por meio dos desembargadores da Câmara Criminal, concedeu habeas corpus para o policial militar Cláudio Jorge Coutinho Ferreira, que havia sido indiciado pelo assassinato do policial civil Jorge Vicente Ferreira Junior.

O crime aconteceu em janeiro deste ano no bairro de Riacho Doce, em Maceió. O PM estava preso desde o dia 11 de fevereiro de 2021, pelos crimes de homicídio qualificado e fraude. Depois, ele teve a prisão temporária em segregação preventiva, para "garantir a ordem pública".

A defesa do militar alegou que Cláudio é oficial da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) e que tem "histórico na vida militar de elogios". "Ademais, as medidas cautelares diversas da prisão preventiva seriam prioritárias, dado o caráter excepcional da segregação cautelar".

Os advogados ainda argumentaram que a prisão teria se baseado em "elementos genéricos", o que, segundo eles, evidenciaria uma "violação aos direitos fundamentais".

Relembre o caso

Um intenso tiroteio resultou na morte de um policial civil no bairro Riacho Doce, em Maceió, na noite do dia 17 de janeiro. A vítima fatal, identificada como Jorge Vicente Ferreira Junior, lotado na Delegacia-Geral de Polícia Civil, retornava a pé embriagado de um bar situado nas proximidades de sua residência

Ao perceber que estava sendo seguido, ele efetuou dois disparos para o chão. Relatos de populares dão conta de que ele foi morto por um policial militar, após ter sido confundido com bandido.

Três PMs foram indiciados pelo homicídio, sendo um deles também pelo crime de fraude processual. Em fevereiro, seis militares – que já tinham prisão temporária decretada – foram presos por suspeita de participação na morte de Jorge Vicente.