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Servidores do Poder Judiciário fazem protesto na Praça Deodoro

Categoria pede implantação das perdas inflacionárias de 2019

Por 7Segundos 07/12/2021 11h11
Servidores do Poder Judiciário fazem protesto na Praça Deodoro
Servidores do Serjal em protesto na Praça Dedoro - Foto: Assessoria

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Alagoas (Serjal) realizou uma manifestação na manhã desta terça-feira (7), na Praça Deodoro, localizada no Centro de Maceió. O movimento cobra a implantação das perdas inflacionárias de 2019.

De acordo com Aluciano Martins, presidente do sindicato, a categoria se sente humilhada por estar precisando protestar para conseguir a implementação da sua Data Base.

“É constrangedor, é humilhante a gente chegar a esse ponto de fazer uma mobilização, de convidar os servidores para serem ouvidos, nós sabemos que o diálogo é a base de tudo e nós tentamos de todas as formas buscar esse diálogo, mas quando não logra êxito a diplomacia a gente tem que partir para a união na luta”, se posicionou.

Ainda de acordo com o representante máximo dos servidores do Poder Judiciário, as perdas inflacionárias de 2020 e 2021 também estão em jogo e precisam ser asseguradas.

“Eu citei 2019 pq é o projeto 300/2020 que tá na Assembleia Legislativa (ALE), mas além de 2019, nos temos 2020 e 2021 que está chegando aí, até o final deste mês se conclui 2021 e as perdas acumuladas já estão próximo de 20% nós estamos com o nosso salário corrompido, corroído pela inflação e desde então nenhuma resposta do Tribunal de Justiça nesse sentido”, explicou.

Polêmica


O projeto da Data Base chegou a ser aprovado de forma unânime no pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) e também pela ALE, contudo, a proposta encontra-se atualmente parada e a categoria está sem resposta.

Na visão do Serjal, a falta de clareza vem causando angústia para os servidores, que lutam em busca de respostas. “Isso aí justamente que nos causa uma estranheza, porque passou por unanimidade no pleno do TJ, passou por unanimidade em todas as comissões na ALE e quando estava prestes a ir para a votação, parou aí a gente fica na angústia de saber o porque”, finalizou Aluciano.