Bolsonaro fez 14 trocas ministeriais em 2021, maior número do mandato
Desde o início do governo, presidente realizou 30 mudanças no alto escalão. Ele prometeu gestão com 15 ministérios, mas conta com 23 pastas
Desde que assumiu o comando do Palácio do Planalto, em 2019, o presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou 30 reformas ministeriais. Em 2021, esse número foi o maior do mandato – ao todo, o chefe do Executivo fez 14 trocas de ministros em seu governo.
A mais recente, em agosto, acomodou Bruno Bianco, ex-integrante da equipe econômica, na Advocacia-Geral da União. Ele assumiu o posto após seu antecessor, André Mendonça, ser indicado por Bolsonaro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Das 30 trocas ministeriais, 3 foram realizadas em 2019 e outras 13 em 2020. O elevado índice em 2021 tem a ver com a alocação do Centrão no primeiro escalão de Bolsonaro (leia mais abaixo).
Em busca de apoio no Congresso Nacional, o presidente cedeu três grandes pastas do Executivo para o bloco de parlamentares: Casa Civil, Secretaria de Governo e Ministério da Cidadania.
A maior reforma da Esplanada
A primeira troca deste ano ocorreu logo em fevereiro. À época, um deputado do Centrão foi nomeado para a pasta responsável pela área social do governo – João Roma (Republicanos-BA) simbolizou o início do “noivado” de Bolsonaro com o bloco ao assumir o Ministério da Cidadania.
No mês seguinte, o chefe do Executivo deu as boas-vindas ao médico Marcelo Queiroga no primeiro escalão do governo