Projeto de Rodrigo Cunha introduz inovação no Judiciário e é destaque na imprensa nacional
O texto do PL protocolado por Rodrigo Cunha teve como inspiração um estudo feito pelo professor da UFRJ, Marcelo Mazzola

Um Projeto de Lei (PL) proposto pelo senador Rodrigo Cunha (PSDB) no Senado Federal pretende ajudar a Justiça brasileira a se tornar mais eficaz, facilitando o entendimento sobre decisões adotadas por instâncias como o Supremo Tribuna Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O PL, de nº 4311, introduz uma importante inovação no judiciário brasileiro uniformizando a contagem de votos e deixando mais claros os resultados de julgamentos destes tribunais.
Hoje, muitas vezes, determinações de instâncias como o STF e o STJ, que afetam posições de organismos como as Justiças estaduais, podem resultar em entendimentos diferentes nos estados e levar a sentenças divergentes para casos parecidos.
O Projeto foi objeto de destaque nacional nesta segunda-feira (3) em reportagem do Jornal Valor Econômico, o principal diário voltado ao tema de Economia do país. O texto do veículo, assinado pela jornalista Beatriz Olivon, ouve a opinião de diferentes juristas, professores de Direito e autoridades judiciárias do Brasil e destaca os avanços da proposta legislativa apresentada pelo senador alagoano.
O texto do PL protocolado por Rodrigo Cunha teve como inspiração um estudo feito pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marcelo Mazzola, e pelo procurador do Estado de Alagoas Luís Manoel Borges do Vale. Em síntese, o Projeto uniformiza e coloca regras únicas e nacionais para dotar decisões colegiadas de mais clareza e coesão.
Isso porque nas decisões plenárias dos tribunais superiores há inúmeros casos de divergências entre os posicionamentos de juízes e ministros, fazendo com que a posição final destas Cortes – que repercutem diretamente nas decisões adotadas pelas Justiças estaduais em julgamentos similares – nem sempre sejam claras o bastante.
“Acreditamos que, com este Projeto de Lei, estamos colaborando para a segurança jurídica das decisões de nossa Justiça, ajudando advogados, operadores do direito, magistrados e, muito principalmente, a população que é afetada por estas decisões. O Judiciário se baseia na isonomia, e por isso propostas como estas vêm reforçar a defesa por posicionamentos cada vez mais imparciais e principalmente mais justos em nosso país.
“No modelo vigente no Brasil, cada membro destes tribunais, ao votar, expõe seu posicionamento de acordo com a compreensão ampla do caso, dedicando-se a definir o resultado sem que avalie de forma detalhada cada uma das questões que surgem da situação em debate ou de sua própria argumentação. Com a esta uniformização proposta pelo PL 4311, dúvidas sobre tais posicionamentos serão reduzidas proporcionando maior compreensão, transparência e efetividade da Justiça”, concluiu o senador alagoano.
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