Apesar das promessas para as contas de energia ficarem mais baratas neste ano com o fim da tarifa de escassez hídrica, os custos da eletricidade no Brasil não sofrerão mudanças significativas, dizem especialistas.

No caso de Maceió, o fim da tarifa que chega a cobrar R$14,20 extras para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos deve chegar em maio, que resultaria em uma queda de 18% no valor atual.

Apesar disso, especialistas procurados pela CNN Brasil dizem que, mesmo com o fim da bandeira tarifária, o valor da conta pode continuar cara pelo menos até dezembro do ano de 2025.

O preço das bandeiras tarifárias na capital alagoana, na tarifa convencional sem a escassez hídrica, custam até R$62 por consumo de 100kWh, mas pode chegar até R$135/100kWh em uma residência comum consumindo em horário de ponta esses valores podem receber acréscimos de até R$14 por causa da crise.

Mas mesmo com o fim da tarifa, os custos podem não baratear muito mais por causa de ações e compras realizadas pelo Governo Federal durante o ano de 2021.

De acordo com os especialistas, isso é em razão ao fato que, ao longo da crise hídrica, a gestão federal fez contratações emergenciais bilionárias para o uso de termelétricas.