Advogada diz que casos de violência contra a mulher 'começam antes da agressão física'
Fala da presidente da AME vem em resposta a dois casos de feminicídio que ocorreram em Alagoas em menos de uma semana

Ao comentar sobre casos de feminicídio em Alagoas, a advogada Júlia Nunes, presidente da Associação AME, disse, nesta quarta-feira (20), que a violência contra a mulher começa “muito antes” das agressões físicas.
“Começa com xingamentos, e à posterior passa para ameaças”, disse a advogada.
Ao elaborar, Júlia diz que as mulheres são ameaçadas antes de serem assassinadas, alegando que “são poucos” os casos em que o homicídio acontece de imediato.
A advogada pede para que as mulheres fiquem atentas aos primeiros sinais de violência e evitem essas relações. Ela ainda comenta que, caso a mulher se sinta amedrontada, quando não puder expor suas opiniões, ou o direito de ir e vir for cerceado, significa que o relacionamento é abusivo.
Júlia Nunes também encoraja as vítimas de abuso a procurarem a delegacia mais próxima para registrar uma denúncia e possivelmente evitar que crimes piores ocorram. Ela reitera que, não importando a delegacia, a mulher tem direito a medidas protetivas.
A declaração da advogada foi feita em resposta a dois recentes casos de feminicídio, que ocorreram em Arapiraca e Maceió.
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