Familiares ainda têm esperança de encontrar pescadores que naufragaram em Maceió
Três dos quatro dos homens que naufragaram no mês de maio ainda seguem desaparecidos
Os familiares dos pescadores que desapareceram após naufragarem em Maceió, no dia 18 de maio, disseram que ainda hoje (20), dois meses após o ocorrido, esperam respostas nas investigações.
Para Rosinete Silva, esposa de um do pescador Railton, a situação está difícil no sentido emocional e econômico. Pois o marido providenciava para a família.
Já Michele Simões, esposa de Valdir há 15 anos, desabafou que espera respostas pois ainda tinha planos com o marido e que ainda não se adaptou ao seu novo cotidiano.
Além de Valdir e Railton, Jackson Salazar também permanece desaparecido. Apenas um dos pescadores, Ubirajara da Silva, foi encontrado. Ubirajara conseguiu se salvar após nadar de Maceió até Jequiá da Praia.
Apesar do inquérito sobre o desaparecimento dos homens ainda não ter sido fechado, o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL) encerrou as buscas, pois nenhum dos três pescadores foi encontrado dentro do perímetro máximo de cobertura das equipes de resgate.
De acordo com o Comandante dos Bombeiros, Aluysio Wanderley, o perímetro determinado é de até uma milha náutica da costa do estado e, de acordo com informações recebidas pela corporação, os desaparecidos estavam entre 40 a 80 milhas de distância da costa, além da capacidade dos equipamentos disponibilizados aos bombeiros.