Toda a Igreja de Maceió se reuniu na manhã deste sábado (27), na Catedral Metropolitana de Maceió, para a missa solene de Nossa Senhora dos Prazeres, realizada às 9h.

Foto: Carlos Wilker

Centenas de devotos se fizeram presentes. Entre eles, um grupo de 38 pessoas do Conjunto Graciliano Ramos, parte alta de capital, com uma corrida denominada “Longão da Padroeira”.

“Este é o terceiro ano que estamos aqui. Um grupo vem correndo e outro caminhando. Saímos às 5h da manhã e chegamos por volta das 8h. E aqui estamos como devotos da Mãe de Jesus”, disse o organizador, Francisco Silva.

O Clero da Arquidiocese se reuniu entorno do altar da Catedral na presidência de Dom Antônio Muniz, O.Carm., arcebispo metropolitano.

O chefe da Igreja Particular disse que a festa desse ano traz consigo o Sínodo, o Congresso Eucarístico e o Centenário da Arquidiocese.

“Nossa cidade, nosso Estado precisa ser terra de esperança e fraternidade com os excluídos . Uma Igreja que escuta e caminha junto”, disse Dom Muniz.

A homilia ficou sob a responsabilidade do Padre Fernando Bezerra, coordenador do Clero e administrador paroquial da Paróquia Senhor Bom Jesus do Bonfim, em Viçosa.

“Sinodalidade é caminhar junto. Alguma novidade? Não. A Igreja sempre caminhou junto, mas se esqueceu no percusso. O Papa Francisco citou mais de 100 vezes a Sinodalidade desde o início do seu pontificado. O Santo Padre disse que Sinodalidade é o caminho da Igreja para o terceiro milênio”, começou a homilia.

O padre lembrou que no percusso do Sínodo, na fase diocesana, trouxe a necessidade de escutar. “A Igreja precisa ser a Igreja que caminha, cuida e se faz irmão, está ao lado. Este é o nosso desfio, nos converter a Sinodalidade”.

Em seguida, recordou o Congresso Eucarístico e seu significado. “Queremos ser uma nação que adora Jesus” e continuou: “A Eucarístia é o Pão da Paz, da Esperança. É como o sangue que corre em nossas veias e que dá sentindo a nossa fé”.

“O Congresso Eucarístico é para isso, pata proclamar a presença de Jesus na Eucaristia. E com o tema Pão em todas as mesas, traz o sentido concreto. Celebre nas suas paróquias e proclame: É Cristo que está conosco”.

E voltou o olhar para Nossa Senhora dos Prazeres: “Em meio as nossas dores, estamos aqui, Mãe. Pedimos que ela nos leve ao seu Filho Jesus nesse caminho”.

Mais duas missas ocorrem antes da procissão e da missa de encerramento, marcadas para às 16h, uma às 12h e outra às 15h.