Dia da Árvore: Maceió recebeu 2.400 mudas de árvore este ano; em Alagoas Mata Atlântica ainda é protegida
Estado e capital caminham juntos para a proteção de sua biodiversidade
O Dia da Árvore é celebrado nacionalmente nesta quarta-feira (21), com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação ambiental. Com esse mesmo objetivo, a Prefeitura de Maceió já realizou desde o ínico de 2022 o plantio de 2.400 de árvores em toda a capital.
O plantio dessas mudas é realizado pela Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes), em praças, vias e espaços públicos em diferentes bairros da cidade. Pontos crônicos de descarte irregular de lixo são os mais escolhidos.
A proposta é realizar o plantio de árvores nativas, assim a chance de sobrevivência dessas plantas é maior e os riscos de impactos ambientais negativos são menores.
Entre as espécies escolhidas para o plantio, foram selecionadas os ipês (Tabebuia serratifolia - amarelo, roxo e rosa), Craibeiras (Tabebuia aurea), Oitis (Moquileia Tomentosa), Aroeiras (Schinus terebinthifolius Raddi), Palmeiras (Phoenix roebelenii), Acácias Imperiais (Cassia fistula) e o Paus-Brasil (Paubrasilia enchinata).
MATA ATLÂNTICA
A mata atlântica, bioma mais devastado do país, perdeu o equivalente a 18 mil campos de futebol entre 2019 e 2020, como mostram os dados do Atlas da Mata Atlântica divulgados. Em Alagoas, as matas ainda se mantêm protegidas em relação a outras unidades, como mostra os dados abaixo.
De acordo com o relatório, no último ano cerca de 7 hectares foram desmatados, o que vale a 70 mil metros quadrados ou seis campos de futebol.
O Estado se une ao Ceará, Goiás, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte na condição próxima ao desmatamento zero, ou seja, menor de 100 hectares.
Os três estados que mais desmataram no período anterior seguem no topo do ranking, embora mostrem ligeiras reduções em seus índices: Minas Gerais (de 4.972 para 4.701 hectares), Bahia (de 3.532 para 3.230 hectares) e Paraná (de 2.767 para 2.151 hectares). Junto de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul, respectivamente o quarto e o quinto da lista, eles acumulam 91% da perda de vegetação da Mata Atlântica entre 2019 e 2020.
No país foram 13.053 hectares de floresta nativa desmatados, 9% a menos do que o registrado no período anterior.