Desde janeiro, Desenvolvimento Sustentável recolheu mais de 3.400 toneladas de lixo nas praias da capital
Órgão mantem agentes de limpeza fixos atuando em três turnos nos cuidados à região
Uma das principais belezas naturais da capital, a orla marítima é visitada diariamente por diversos turistas e maceioenses. Com a grande circulação de pessoas, um problema é ampliado: o descarte irregular de resíduos. Por isso, a Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (ALURB) mantém equipes fixas na região a fim de preservar o espaço público e o meio ambiente. Somente em 2023, mais de 3.400 toneladas de lixo foram recolhidos nas praias.
São mais de 70 agentes de limpeza atuando na faixa de areia da praia e no calçadão, durante três turnos, coletando, principalmente, materiais como garrafas PET, embalagens de isopor, plásticos e resíduos orgânicos deixados pelos frequentadores da área. Estes itens poderiam ser facilmente descartados nas mais de 100 papeleiras instaladas por toda extensão da orla.
Além do recolhimento comum, a Prefeitura iniciou, em fevereiro deste ano, a operação das Ecopeneiras, que são equipamentos produzidos para o recolhimento mais eficiente dos microlixos, resíduos de pequenas dimensões, que acabam escapando do processo de limpeza pública diária. O foco desta coleta é tirar da faixa de areia itens como bitucas de cigarro, tampas de cerveja, lacres de latas, fragmentos de plásticos, entre outros.
Moacir Teófilo, diretor-presidente da ALURB, explica que manter a orla limpa e organizada é dever do poder público, mas o cidadão deve participar.
"Infelizmente ainda é muito comum encontrar resíduos diversos descartados de forma irregular. A ALURB oferta opções para o despejo correto, como as papeleiras da orla, mas não são todos que aderem as práticas positivas, como adotar uma sacolinha para levar consigo o lixo gerado", disse.
Não só o calçadão e faixa de areia tem recebido cuidados por parte da Prefeitura. Recentemente, a autarquia iniciou a operação do Ecoboat, equipamento que recolhe o lixo descartado de forma irregular e objetos que acabam indo parar dentro do mar. A ideia de levar a embarcação para a orla marítima foi estabelecida após o sucesso de sua atuação na Lagoa Mundaú, onde recolheu, em 3 meses de funcionamento, mais de 200 toneladas de lixo.
Outro local que recebe grande atenção do órgão, principalmente no período chuvoso, é a foz do Riacho Salgadinho, que fica na Praia da Avenida, em Jaraguá. Somente de janeiro até o final de abril, as equipes de limpeza recolheram cerca de 3 mil toneladas de lixo, com a ajuda de tratores e caçambas, provenientes do descarte irregular em diversos pontos da cidade.
"Nós não estamos medindo esforços para manter a limpeza das praias, visando dar conforto e bem-estar para quem visita a região. Estamos atuando diariamente, em diversos pontos, evitando que o meio ambiente seja afetado pela falta de consciência ambiental de algumas pessoas", completou o diretor-presidente.