Em podcast, Dona Déa, mãe de de Paulo Gustavo, fala sobre herança e a falta do filho
Ela participou do "Quem Pode, Pod", de Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank

Em maio de 2021 o Brasil perdeu Paulo Gustavo para a Covid-19, humorista que deu vida a Dona Hermínia, em “Minha Mãe É uma Peça”. A personagem é inspirada na própria mãe de Paulo, Déa Lúcia.
Na ultima terça (9), a mãe do humorista, ou Dona Déa, como é conhecida, foi convidada do podcast “Quem Pode, Pod”, de Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank, e contou um pouco como tem lidado com a perda do filho.
Na entrevista, falou de uma das heranças que o filho a deixou.
“Quando aconteceu isso tudo, eu falei ‘vou-me embora. Vou morar perto dos meus netos’. A Juju trabalha no Rio também, com audiovisual. Estou morando num apartamento que ele deixou para mim e para o pai, em testamento”, lembrou.
“Você já viu uma pessoa de 39 anos fazer um testamento? É incrível. Ele deixou esse apartamento para mim e para o pai. O mesmo apartamento. Era pra gente vender e levar um dinheiro”, completou.
Dona Déa ainda conta que tem uma ótima relação com Thales Bretas – viúvo de Paulo, com quem teve dois filhos.
“O único dia que eu vou brigar com o Thales é o dia que ele fizer alguma coisa contra os filhos”, relata. “Ele é um pai maravilhoso, as crianças são apaixonadas pelo pai”, completa.
A professora aposentada conta que está seguindo sua vida, mas que ainda tem dificuldades para superar a morte do filho.
“Sou a gestora da minha família, vejo meus netos. Eu sofro, estou aqui falando e rindo, mas sofro”.
Durante o papo, ao ser questionada sobre a “ordem natural das coisas”, ela diz : “A maior perda de uma mãe é perder um filho. Mas quem disse que eu teria que ir na frente?”.
Dona Déa também fala de Juliana, irmã de Paulo Gustavo, que ainda sofre até hoje com a falta do irmão.
“Juliana está acabada. Só quem consegue tirar ela de casa é o Marquinhos por causa do trabalho. Eles eram muito unidos. Então, ficou o Marquinhos para segurar essa onda dela. Onde ele chama ela vai”, disse, se referindo a Marcus Majella.
Ela também relembra o sucesso repentino com o filme e a peça, “Filho da Mãe”, no qual Paulo e Dona Déa contracenavam juntos.
“Em casa tinha bolos de cartas quando a peça e o filme explodiram. Era mãe ligando pra mim, me contando ‘ai, depois da senhora eu tive coragem de conversar com o meu filho'”. Dona Déa ainda é categorica: “Educação sem arte não é educação”.
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