Bienal do Livro de Alagoas contará com a presença de novas editoras
Sesc São Paulo, USP, Quilombada, editora especialista em mangás e literatura negra são algumas das novidades
Entre os dias 11 e 20 de agosto, os alagoanos e alagoanos vão respirar cultura e literatura com a Bienal Internacional do Livro que, em sua décima edição, terá a presença de diversas editoras ocupando os estandes do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió. Como novidades, participando pela primeira vez, as Editoras da Universidade de São Paulo (Edusp) e a Editora do Sesc São Paulo.
Mas também vai ter muita editora local, valorizando a cultura alagoana, tais como: a Editora do Centro Universitário Cesmac, Editora da Universidade Estadual de Alagoas (Eduneal), Imprensa Oficial Graciliano Ramos, Arquivo Público de Alagoas (APA-AL), Editora Querida Prudência, a editora infantil Mundo Leitura e, claro, a Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal), a anfitriã do maior evento cultural e literário do estado.
Além dessas editoras locais, a Bienal 2023 também contará com a presença de livrarias de Maceió, tais como a Livraria Leitura, a Novo Jardim Livraria e Café, a Livraria Emmanuel (com livros de conteúdo religioso e espírita), além da BeaBá Livraria, que conta com uma variedade de livros e materiais pedagógicos, livros de ficção e não-ficção e publicações de autoajuda.
E o maior portal de autores alagoanos também estará na Bienal 2023: a Quilombada que estará no evento pela primeira vez. Na ocasião, contará com um estande próprio que contará com mais de 300 títulos de autores alagoanos e mais de 50 lançamentos durante os dez dias do evento – dentre eles, um grande número de autores de Arapiraca e de outros municípios do estado. Outros autores locais, inclusive, estarão no estande da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult-AL) que fará uma programação especial para os dez dias da Bienal 2023.
Vale destacar ainda como novidade a presença da Editora Kitembo, que surgiu em 2018 com o objetivo de multiplicar as vozes negras a partir de uma linha editorial que pudesse, de uma maneira mais sustentável, publicar livros escritos por jovens prioritariamente negros e negras com foco em literatura fantástica, ou seja, o lugar para aqueles que quisessem produzir o Afrofuturismo, que o grupo considera como “um movimento estético, artístico, cultural e político que exalta as contribuições nos campos da ciência, tecnologia, filosofia, história, costumes das populações africanas e negras do mundo”, diz a editora em seu site.
Editoras e novidades para todos os gostos
Todos os estandes dispostos na estrutura do Centro de Convenções para a Bienal 2023 foram comercializados. Um deles será ocupado, pela primeira vez, pelo grupo Companhia das Letras, que virá com seu catálogo. Além desta, a Bienal contará com as editoras Record, JBC (especialista em mangás) e a Editora DCL também com livros infantis.
Outra novidade é a paulista Telos Editora, especializada em livros infanto-juvenis. Além disso, a UNR Editora, que vem da Argentina, país homenageado desta edição, também está confirmada.
A Bienal 2023 também contará com as presenças de algumas editoras já conhecidas do público, tais como: Cortez, a Vozes, Paulus, Paulinas, Expressão Popular, Boitempo, Editora do Senac, além das editoras da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Além dessas, as editoras Franco, Aletria, Mais Ativos e Mais Amigos, Mondrongo, Patuá, Physalis, Litteris, CAB e Maria Moringa também estão na lista de confirmadas para compor a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.
“E, sim, também teremos livros com preços acessíveis, como os da distribuidora Ciranda Cultural, também vamos ter o pessoal da PromoLivros. Teremos livros com preços dos mais variados, aqueles com os valores das editoras em si bem como os preços das distribuidoras de preços populares”, explicou Sebastião Medeiros, assessor da coordenação geral da Bienal 2023.
Mas não para por aí: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) também terão estandes na Bienal 2023, assim como duas editoras que fazem parte do Legislativo Brasileiro: a Livraria do Senado Federal e a Editora da Câmara dos Deputados.
Sobre a Bienal
Com variada programação, que está sendo organizada pelas equipes da Ufal, via Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal), Pró-reitoria de Extensão (Proex), Coordenação de Assuntos Culturais (CAC) e Assessoria de Comunicação (Ascom), e correalização do Governo de Alagoas, por meio de suas secretarias, a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas também contará com apoio do Sebrae, Sesc e outras instituições. A coordenação geral da Bienal de Alagoas é da professora Sheila Maluf.
Veja as novidades no site e acompanhe também as redes sociais do evento: @bienaldealagoas no Instagram, Twitter e Facebook.