Da redação 7 Segundos

Os jogos da seleção do Brasil de futebol feminino poderão ser usados como marketing político do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Espera-se que Lula use discursos populista visando dissociar a camisa verde e amarela do selecionado brasileiro da imagem patriótica da direita, que era vista pelos apoiadores do governo do ex-presidente Bolsonaro, mesmo quando não havia jogos ou competições envolvendo o time do país.

A ideia é que Lula busque associar a imagem do verde e amarelo para si, com o intuito de conquistar oposicionistas. Mas há uma ala do PT que se mostra radical, como aconteceu no ano passado, que evitaram comprar e vestir camisas de futebol do Brasil, nas cores verde e amarela, com receio de serem chamados de apoiadores de Bolsonaro. Porém, apesar da vitória do governo Lula, que é associado ao vermelho, muitos petistas ainda têm receio de vestir a amarelinha.

PONTO FACULTATIVO – O presidente Lula, por meio de portaria, decidiu que será ponto facultativo a servidores federais quando houver partidas da Seleção Feminina do Brasil. A medida permite que os funcionários se ausentem e cheguem ao trabalho em até duas horas depois do fim dos jogos. Nos dias em que as partidas comecem às 7h30, o expediente se inicia às 11h. Nos dias em que os jogos forem às 8h, a jornada começará às 12h.

A compensação das horas não trabalhadas será no período de 1º de agosto a 29 de dezembro de 2023. É a primeira vez que será implementado o ponto facultativo durante o campeonato feminino. Essa prática normalmente é adotada em dias de jogos da Seleção Masculina.

O Brasil está no Grupo F, junto a Panamá, Jamaica e França. A estreia da seleção será nesta próxima segunda-feira (24) contra as panamenhas, às 8h, no Hindmarsh Stadium, em Brisbane, na Austrália. O segundo jogo será no dia 29 de julho, contra a seleção francesa, às 7h, em Brisbane. A terceira e última partida será frente à Jamaica, no dia 2 de agosto, às 7h.