Oficial da Marinha que matou pais de ex-namorado irá a júri popular
Ainda não há data para julgamento de Cristiano Lacerda sobre o crime, ocorrido em 2022
Cristiano da Silva Lacerda, oficial da Marinha, irá a júri popular por homicídio triplamente qualificado. Ele é acusado de assassinar os pais do ex-namorado a facadas em junho de 2022, no Rio.
A decisão é do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. De acordo com a determinação, proferida em 27 de setembro deste ano, o juiz reforçou que o caso ocorreu por meio cruel, “haja vista a multiplicidade dos golpes de faca desferidos contra as vítimas, impingindo-lhes elevado sofrimento”.
Circunstâncias
Ainda segundo a decisão, o crime dificultou a defesa das vítimas pois, “em tese”, foram atacadas de surpresa, quando já se preparavam para dormir.
Além disso, há o agravante de que os crimes foram cometidos contra pessoas idosas: Geraldo Pereira Coelho tinha 73 anos e Osélia da Silva Coelho, 72.
Prisão mantida
Também na decisão, o magistrado determinou manter a prisão preventiva de Cristiano Lacerda.
Segundo o juiz, Cristiano “ainda nutre intenso desejo de impor sofrimento e punição a Felipe da Silva Coelho, seu ex-namorado e filho das vítimas”.
O julgamento ainda não tem data para ocorrer.
O advogado Ricardo Sidi, que defende o filho das vítimas, informou que está satisfeita com o resultado. A CNN tenta contato com a defesa do militar.
Fim de namoro
À Justiça, o Felipe da Silva Coelho, disse que terminou o namoro com Cristiano alguns dias antes do assassinato.
Ele chegou a ser agredido pelo então namorado com um soco no peito. Felipe ainda disse que Cristiano havia dito que desejava a morte do ex-namorado.
Ainda segundo relato do filho das vítimas, Cristiano mandou uma mensagem para avisar que a mãe de Felipe estaria passando mal. Quando chegou em casa, o filho encontrou o corpo dos pais no sofá, cobertos de sangue. Ele, então, encontrou Cristiano dentro de um baú. O suspeito estava com a faca, cercado por comprimidos e uma garrafa de whisky.
No processo, a defesa do militar disse que ele possui transtorno mental e fazia tratamento psiquiátrico em hospitais da Marinha. No entanto, um laudo não indicou “doença mental, perturbação da saúde mental, desenvolvimento mental retardado ou desenvolvimento mental incompleto ou dependência de drogas”. Ainda segundo o laudo, “não houve perda do juízo da realidade”.
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