Política

Rafael Brito vota pela aprovação do relatório final da CPMI dos Atos Golpistas

O relatório foi aprovado com 20 votos favoráveis e 11 contra sua aprovação

Por 7Segundos 19/10/2023 11h11 - Atualizado em 19/10/2023 11h11
Rafael Brito vota pela aprovação do relatório final da CPMI dos Atos Golpistas
Deputado Rafael Brito - Foto: Assessoria

O relatório final da CPMI dos Atos Golpistas no Congresso Nacional foi aprovado, nesta quarta-feira (18), por 20 votos favoráveis e 11 contrários. O deputado federal por Alagoas, Rafael Brito (MDB), votou pela aprovação do relatório que pede o indiciamento de 61 pessoas.

O relatório da senadora Eliziane Gama aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro como o mentor dos atos golpistas que ocorreram em 8 de janeiro deste ano.

“Ficou provado que a tentativa de golpe foi pensada muito antes do oito de janeiro. O oito de janeiro foi o devaneio final, o ato de maior desespero porque não estavam conseguindo convencer as instituições sérias a entrar nessa aventura de tirar a nossa liberdade”, disse Rafael Brito.

Mesmo sob pesado protesto da oposição, que votou contra o texto final, o relatório será encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) para que aprofundem investigações e apurem as responsabilidades.

Enquanto a base aliada ao governo elogiou e classificou o relatório como “peça histórica em defesa da democracia”, os oposicionistas criticaram o documento, tachando-o de parcial e considerando que apresenta “erros graves” por ter se desviado do objeto determinado da CPMI.

Além de pedir o indiciamento do ex-presidente, o documento traz ainda como indiciados integrantes militares do governo bolsonaro próximos a ele, como o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa general Walter Braga Netto; o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno; o ex-ministro da Secretaria-Geral da presidência general Luiz Eduardo Ramos, eo ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid. No total, o relatório pede o indiciamento de oito generais das Forças Armadas.