Durante CPI, vítimas da Braskem apontam imparcialidade em acordos
Presidente da CPI promete buscar justiça

Represetante da Associação dos Empreendedores e Vítimas da Mineração, Alexandre Sampaio apontou que houve imparcialidade nos acordos firmados entre a Braskem e as vítimas. Ele foi um dos depoentes da CPI da Braskem nesta terça-feira (09).
Em seu relato, Alexandre disse que ele e a esposa eram proprietários de três empreendimentos na região afetada e foram os primeiros expulsos, ainda em 2019. Ele conta que só recebeu indenização quatro anos depois e, mesmo assim, abaixo do valor.
O caso deles é um entre as seis mil empresas afetadas, de acordo com a associação. Alexandre Sampaio falou sobre a negociação desigual com a Braskem e apontou culpa aos órgãos competentes.
“São mais de 12 mil sócios de empresas, além das seis mil, que perderam seu sustento, sua vida, sem que os Ministérios Públicos Federal e Estadual tivessem ajudado a definir critérios corretos de indenização”.
Tetra Tech e Diagonal
Alexandre Sampaio e o coordenador-geral do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem, Cássio de Araújo Silva, outro depoente, afirmaram que o diagnóstico ambiental foi feito pelas empresas Tetra Tech e Diagonal, ligadas à mineradora.
O pedido é que os acordos já efetivados com a Braskem com base em relatórios feitos pela Tetra Tech e a Diagonal sejam anulados, “por eles não considerarem sequer metade do número de vítimas afetadas”.
Com isso, o presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), prometeu buscar justiça para as vítimas. "Iremos a fundo nessa investigação, pois somos todos sensíveis a essa causa. Essa situação não foi fruto de uma ação natural. Está comprovado tecnicamente que houve, sim, influencia na prospecção das minas, no momento da extração das gemas. É algo que abala muito toda a sociedade, e a gente vai fazer o máximo para obter justiça".
CPI da Braskem
A CPI investiga os efeitos da responsabilidade jurídica socioambiental da empresa Braskem S.A. Um dos principais objetivos é assegurar a justa reparação aos afetados pelos danos ambientais iniciados em 2018, causados pela exploração do mineral sal-gema pela petroquímica. A comissão tem como presidente o senador Omar Aziz (PSD-AM), que conduziu os trabalhos desta terça-feira, e como relator o senador Rogério Carvalho (PT-SE).
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