Macron apoia posição de Lula sobre eleições na Venezuela após ligação
Presidente brasileiro voltou a falar sobre o tema na tarde desta segunda para pedir transparência e respeito à soberania popular
O presidente da França, Emmanuel Macron, publicou, nesta segunda-feira (5), mensagem em concordância à posição do presidente Lula sobre as eleições na Venezuela. “Apoiamos com o Presidente @Lulaoficial o desejo do povo venezuelano por eleições transparentes.
Essa demanda está no centro de qualquer democracia”, escreveu. O francês se refere às iniciativas do Brasil, que se juntou a México e Colômbia na última semana, de pedir a publicação das atas de votação para certificar o resultado da disputa ocorrida em 28 de julho.
Mais cedo, Lula e Macron conversaram por telefone. Segundo informações do Itamaraty, o francês elogiou o posicionamento conjunto sobre as eleições na Venezuela e o estímulo do governo brasileiro ao diálogo entre Nicolás Maduro e a oposição local. Ainda segundo a nota, Lula reforçou o compromisso com a busca de uma solução pacífica e que “espeite a soberania do povo venezuelano”. Os chefes de estado também conversaram sobre as Olimpíadas de París.
Em viagem ao Chile, o presidente brasileiro voltou a falar sobre o processo eleitoral da Venezuela. “O respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é o que nos leva a conclamar as partes ao diálogo e promover o entendimento entre governo e oposição”, declarou.
O maior impasse está na divulgação dos resultados da votação. O CNE (Conselho Nacional Eleitoral), órgão máximo local no tema, declarou que Maduro conseguiu a reeleição já no dia seguinte à votação. Apesar disso, o relatório com os dados completos das urnas não foi divulgado até o momento.
A falta de transparência tem sido criticada interna e externamente. A oposição questiona o vencedor desde a proclamação dos resultados. Nesta segunda, Edmundo González Urrutia, principal opositor do presidente venezuelano, se autoproclamou-se vitorioso. “Obtivemos 67% dos votos, enquanto Nicolás Maduro obteve 30%. Essa é a expressão da vontade popular”, escreveu em carta aberta.
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