Seis homens supostamente ligados ao Comando Vermelho foram presos em apartamento da Jatiúca
Ao longo da operação foram apreendidos uma BMW-X1, dois Corolas e diferentes tipos de entorpecentes
Após cumprimento de mandado judicial, seis homens, acusados de serem ligados ao Comando Vermelho, foram presos, na tarde dessa segunda-feira (26), no bairro da Jatiúca, em Maceió. Ao longo da operação foram apreendidos uma BMW-X1, dois Corolas e diferentes tipos de entorpecentes.
Segundo a assessoria da Polícia Civil (PC), a busca e apreensão deu-se pelo trabalho de inteligência da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), que descobriu a localização de dois suspeitos, com mandado de prisão em aberto pela Justiça de Sergipe, conhecidos como Daniel Sacramento Santos e Victor Hugo. No momento da prisão, eles estavam vivendo no edifício Solar, na Rua Marechal Arthur Alvim Câmara.
Após chegarem ao local, os policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) revistaram o apartamento e encontraram a chave de alguns veículos. Os agentes foram até os carros e encontraram haxixe, maconha, cocaína e mil pinos para guardar a droga, além de uma balança de precisão.
No momento da operação, havia outras quatro pessoas no apartamento, que também foram presos, identificados como Igor Angelo Santos da Silva, Ícaro Dantas Viana dos Santos, Ítalo Rodrigues dos Santos e Angelo dos Santos Rodrigues. Todos negaram pertencer ao Comando Vermelho.
Em seguida, os homens foram conduzidos à Delegacia, onde todos prestaram depoimento.
Após o recolhimento das informações, a Polícia Civil criou um relatório com mais de 200 páginas contendo informações sobre os suspeitos, enviado à Justiça alagoana.
Ao considerar as informações passadas pelo órgão, o juiz Rodolfo Osório Gatto Hermann, responsável pelo caso, optou por somente manter a prisão de Daniel Sacramento e Victor Hugo em razão do mandado expedido pela Justiça de Sergipe.
O magistrado entendeu que os outros apreendidos não cumpriam os requisitos da prisão preventiva e que deveriam ter a custódia substituída por medidas cautelares.
Além disso, o juiz determinou que o Ministério Público (MP) e a Polícia Militar (PM) verificassem os relatos dos presos para identificar se houve violência por parte dos agentes no momento do cumprimento do mandado.