Dólar sobe firme e fecha em R$ 5,62, maior nível em quase um mês
Economia americana avançou 3% no segundo trimestre, ligeiramente acima do esperado por analistas, o que impulsionou a alta global do dólar
O dólar iniciou o pregão desta quinta-feira (29) em leve queda, mas minutos depois inverteu o sinal e passou a ganhar tração. A alta foi ampliada após o PIB dos EUA avançar mais do que o esperado. A cotação também foi impulsionada por expectativas sobre a sabatina do diretor de política monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo no Senado, que deve ocorrer após as eleições. Galípolo foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência do BC a partir do ano que vem.
Ao final dos negócios a moeda americana avançava 1,20%, a R$ 5,623. Nas máximas da sessão, atingiu R$ 5,662. O nível é o maior desde o dia 7 de agosto, quando encerrou cotada a R$ 5,624. Lá fora, o dólar subia 0,28% contra moedas pares, enquanto avança 0,92% contra o peso mexicano.
"A indicação acontece em um momento no qual o Galípolo vinha adotando um tom mais inclinado ao aumento dos juros em entrevistas e palestras. Uma parte dos analistas viu isso como uma forma de tentar mexer nas curvas de juros e evitar uma alta das taxas, mas não é o que está acontecendo. Talvez o BC tenha mesmo de subir os juros para segurar as cotações".
Para os analistas da Guide, persistem incertezas em relação à indicação, principalmente em relação às escolhas para as diretorias, em especial a de política monetária.
Hoje, pela manhã, foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) anualizado dos Estados Unidos cresceu 3% no 2º trimestre de 2024, pouco acima do avanço esperado por analistas de 2,8%. Nesta segunda leitura, o número mostra que a economia americana acelerou em relação à terceira prévia do primeiro trimestre, divulgada no fim de junho, quando o PIB cresceu 1,4%.
O aumento das taxas dos títulos do Tesouro americano e a divulgação dos dados, que mostram que a economia americana segue forte, levam o dólar para cima, analisa Elson Gusmão, diretor de câmbio da corretora Ourominas.
O estresse de hoje também pode ser creditado à formação da taxa de referência do dólar, a Ptax, de fim de mês, que também ocorre amanhã e tende a provocar mais volatilidade no mercado de câmbio interno, já que existe a pressão de investidores que apostam na alta da moeda americana.
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