TSE confirma integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais neste sábado
Medida confirma que os sistemas envolvidos na recepção e totalização dos votos não foram modificados e que seguem lacrados

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) realizou na manhã deste sábado (26) a cerimônia de verificação dos sistemas responsáveis pela recepção e soma dos votos do segundo turno das eleições municipais deste ano. A medida confirma a integridade e a autenticidade dos sistemas eleitorais. A fiscalização aconteceu na sede do TSE, em Brasília, e atesta que o sistema de totalização assinado digitalmente em setembro por diversas autoridades continua lacrado, sem nenhum tipo de modificação.
A cerimônia contou com a presença da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Câmara dos Deputados, ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), Polícia Federal, Senado, TCU (Tribunal de Contas da União), SBC (Sociedade Brasileira de Computação) e Procuradoria-Geral Eleitoral
No evento os principais sistemas de gestão dos resultados serão inspecionados, como o “Gerenciamento da Totalização”, o “Receptor de Arquivos de Urna” e o “Informação de Arquivos de Urna”. Esses programas são responsáveis por receber, processar e gerenciar os arquivos de votação provenientes das urnas eletrônicas.
O segundo turno acontece em 15 capitais e 36 municípios, com 33,9 milhões de eleitores aptos a votar. Além da auditoria técnica, outro procedimento importante vai acontecer neste domingo (27), no dia das eleições, conhecido como “zerésima”. Antes do início da votação, por volta das 7:00 da manhã, os mesários em cada seção eleitoral imprimem um relatório que comprova que nenhuma urna eletrônica contém votos registrados antes da abertura oficial da votação, marcada para às 8:00h.
Entenda o procedimento
Na cerimônia de verificação a Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE calcula novamente, na presença dos representantes das instituições fiscalizadoras, os hashes (resumos digitais) dos três principais sistemas da gestão de resultados das urnas.
Gerados pelo TSE na Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais, em setembro de 2024, os hashes também são disponibilizados para consulta pública na internet. Neste sábado, as entidades também verificam se os hashes dos arquivos envolvidos na totalização dos votos condizem com os resumos digitais que estão publicados no portal do Tribunal.
O que é um hash?
O hash é um código único que serve para resumir um arquivo grande em uma sequência de números e letras, mais sintético que o material original. Arquivos diferentes geram hashes (resumos digitais) diferentes, por mínima que seja a diferença entre eles. Se houvesse alguma mudança no arquivo original, o resumo também seria alterado. Isso garante a possibilidade de rastrear eventuais alterações nos softwares, arquivos e sistemas desenvolvidos pela Justiça Eleitoral.
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