As Casadas Solteiras: obra de Martins Pena chega aos palcos maceioenses
O espetáculo é estrelado pela turma de nível iniciante do CEPEC e promete trazer bastante comicidade para quem assistir

As Casadas Solteiras, uma obra de Martins Pena, é uma história repleta de desencontros e reviravoltas que conta as aventuras das irmãs Clarisse e Virgínia, ambas jovens e em busca do primeiro amor. Nesta adaptação do Centro de Pesquisas Cênicas (CEPEC), a turma de nível iniciante traz a narrativa de uma maneira divertida e surpreendente.
A apresentação será única, no dia 01 de dezembro, às 19h30, no Teatro de Arena Sérgio Cardoso. Os ingressos, que custam R$60,00 a inteira e R$30,00 a meia, contam com a super promoção todo mundo paga meia e podem ser adquiridos pelo Sympla, com o elenco ou na recepção da escola.
O elenco é composto pela turma de nível iniciante do CEPEC e conta com diversos nomes, dentre eles: Ackyssa Corato, Bernardo Misael, Clara Tenório, Lavínia Santana, Luka Thompson e Oscar Marques. Além dos alunos convidados Grazi Agrelli, Kevin Vieira e Rob Lyra. A direção e produção é por Aldine de Souza, Cenografia e Iluminação por Claudemir Santos, Figurino por Anna Clara Deschamps e Maquiagem por Alexandre Nascimento.
A adaptação do clássico conta a história da busca do amor pelas irmãs Clarisse e Virgínia, que caem nas graças de dois ingleses, Bolinbrok e John, que fogem juntos para poderem casar-se longe da ira de seu pai, o rigoroso Sr. Narciso. Na fuga, os casais contaram com a ajuda de Jeremias e Henriqueta, sua esposa, que são próximos dos amigos que se apaixonaram pelas moças.
Após a empreitada, as damas percebem que, na verdade, caíram numa enrascada e começam a sofrer nas mãos de seus maridos, sendo maltratadas devido ao forte sexismo da época. Segundo Aldine de Souza, diretora e produtora, esse machismo foi propositalmente ressaltado na obra para levantar a questão do empoderamento feminino e que a união das mulheres pode libertá-las de situações difíceis.
“Trouxemos e ressaltamos essa questão do machismo dentro da obra e principalmente o empoderamento feminino, o quanto as mulheres unidas conseguem entender o que está acontecendo com elas em toda essa situação, porque a obra é antiga”, afirmou Aldine.
Apesar da temática séria, a diretora também ressalva que a crítica social embutida na história é feita de maneira natural e lúdica, para que o público consiga entender a problemática e se divertir enquanto assiste.
Clara Lins, que dá vida a Clarisse, diz que sua personagem é amável, porém ingênua, que daria tudo para viver a sua paixão com Bolinbrok. “Uma garota virgem, que não sabe muito sobre a vida, mas tem uma paixão; Bolinbrook! Ela daria tudo que tem para ficar com ele”, disse a atriz.
A trama promete emocionar e alertar sobre o machismo que, apesar da época, ainda é presente na atualidade, de uma maneira em que o público consiga entender a nocividade da crítica social sem deixar a comicidade de lado. Então, para se imergir nesse mix de sensações, basta adquirir o ingresso com o elenco, na bilheteria da escola ou no Sympla, clicando AQUI.
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