Cultura

Maceió investe R$8 milhões em cultura e economia criativa

Lei Paulo Gustavo (LPG) garantiu a destinação da verba para diversos segmentos culturais no município

Por 7Segundos, com Assessoria 07/01/2025 11h11 - Atualizado em 07/01/2025 11h11
Maceió investe R$8 milhões em cultura e economia criativa
São João Raiz, na Praça Marcílio Dias, investiu na valorização dos artistas locais. - Foto: Victor Vercant

Através da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (Semce), a Prefeitura de Maceió investiu, durante os últimos quatro anos, em programas e editais que fortalecem a cena artística local. As iniciativas demonstram o compromisso da gestão com o incentivo à cultura da capital alagoana.

Por meio da Lei Paulo Gustavo (LPG), a Prefeitura destinou R$ 8 milhões para diversos segmentos culturais no município. A Lei foi criada para reacender o cenário cultural nos estados e municípios brasileiros após a pandemia do Covid-19.

O cenário cultural local também foi fortalecido através da realização do primeiro São João Raiz, evento dedicado à valorização de artistas locais e dos pequenos empreendedores de economia criativa. Um dos destaques do evento foi a criação de uma vila junina feita com madeira reutilizada e as áreas instragrámaveis desenhadas por artistas locais.

Iniciativas que ofereceram oficinas diversas e gratuitas para a população também foram destaque durante a gestão. A exemplo da ação Culturinha na Bienal, que ofereceu uma programação voltada para crianças com oficinas de bumba meu boi, bonecos e shows de fantoche.

Próximos editais

Ainda este mês, a Prefeitura de Maceió prepara o lançamento de oito editais por meio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). A iniciativa destinará um total de R$ 6,9 milhões para 400 iniciativas em 18 segmentos que ainda serão selecionadas. O objetivo é fomentar as iniciativas culturais pelos bairros da cidade.

Também está em preparação o edital correspondente à Lei do Patrimônio Vivo, promulgada em fevereiro deste ano com o objetivo de reconhecer e proteger realizadores e grupos que preservam a cultura secular da cidade.

Mestras e mestres da cultura vão receber, de forma vitalícia, um salário mínimo e meio. Já os grupos culturais, ganham uma bolsa de dois salários mínimos, com a obrigatoriedade de renovação periódica de cadastro.