Lula envia recado a Zuckerberg e convoca reunião urgente sobre a Meta
Mais cedo, presidente mandou recado ao CEO da Meta: 'Não pode um cidadão achar que pode ferir a soberania de uma nação'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou para esta sexta-feira (10), uma reunião para tratar da decisão do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, de acabar com a checagem de fatos em suas redes sociais. O Planalto ainda não divulgou quem vai participar da discussão.
Mais cedo, Lula falou com jornalistas e afirmou que havia convocado uma reunião com auxiliares para esta quinta-feira para discutir o assunto. Em recado ao empresário norte-americano, o petista afirmou que “não pode um cidadão achar que pode ferir a soberania de uma nação”.
“Eu vou fazer uma reunião hoje para discutir a questão da Meta. Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade de um cara que cometa um crime na imprensa escrita. [...] O que nós queremos é que cada país tenha a sua soberania resguardada. Não pode um cidadão achar que pode ferir a soberania de uma nação”, disse.
A Meta é dona do Facebook e do Instagram. A checagem de fatos é uma política criada há oito anos para reduzir a disseminação de desinformação em suas redes sociais. Zuckerberg disse que trabalhará com o presidente eleito Donald Trump “para resistir a governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando por mais censura”.
Lula comentou o assunto após ser questionado pela imprensa, quando visitava a galeria dos presidentes da República no térreo do Palácio do Planalto. Antes, visitou também a exposição das obras restauradas na última quarta-feira (8), dois anos após terem sido vandalizadas nos atos de 8 de Janeiro.
A decisão de Zuckerberg tem sido criticada por outros membros do governo Lula. Na quarta-feira (9), o futuro chefe da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, afirmou que o fato é “ruim para a democracia” e dificulta o controle de discursos de ódio e desinformação.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), por sua vez, classificou a medida como um “retrocesso”, que pode permitir “abuso do poder econômico” e prejudicar “o conjunto da sociedade, os direitos individuais e coletivos".
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