Brics: vídeo postado pelo GovBr 'anexa' parte da Ucrânia a território russo
Desde a invasão do território ucraniano em 2022, Rússia nunca conseguiu tomar Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia; soldados russos tentam avançar pelo norte e nordeste da região de Kharkiv
Um vídeo postado pelo governo Lula no perfil @GovBr nas redes sociais para promover a liderança do país na Cúpula do Brics apresenta regiões do leste e do sul da Ucrânia, em disputa com a Rússia, com as cores da bandeira do país de Vladimir Putin.
O vídeo mostra os países-membro do Brics discutindo o financiamento para transição energética.
No momento em que a Rússia aparece na tela, uma faixa do território ucraniano, da região do Donbass até as redondezas da cidade de Kharkiv, foram desenhadas com listras azuis, vermelhas e brancas, cores da bandeira russa, como já estivessem dominadas por eles.
A região e a cidade de Kharkiv são bombardeadas desde o primeiro dia da ofensiva russa, em fevereiro de 2022. A Rússia nunca conseguiu tomar a cidade — a segunda maior da Ucrânia. Os soldados russos tentam avançar pelo norte e nordeste da região de Kharkiv.
A CNN entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores e com a Secretaria de Comunicação Social do governo e aguarda retorno.
Desde a invasão da Ucrânia, Moscou disputa as regiões de Donetsk e Luhansk, ao leste do país, onde estão estacionados grupos separatistas pró-Rússia.
Nas negociações pelo fim do conflito, o Kremlin tem busca de garantir a conquista dos territórios e sua anexação ao território russo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem buscado se colocar como um potencial mediador das negociações de paz pelo fim do conflito.
Durante a cúpula de líderes do Brics, o petista pediu pela pacificação. Mais cedo neste ano, em junho, durante visita a Paris, Lula ponderou que “na guerra, nem sempre acontece o que a gente quer”, em referência às demandas russas.
Lula não teve uma boa aproximação com o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Os dois estão afastados desde um contato inicial em 2023, logo no começo do terceiro mandato do petista, quando as divergências entre ambos vieram à tona após a conversa.
O presidente brasileiro tem uma postura mais crítica à figura de Zelensky do que os estadistas ocidentais, o que desagrada o ucraniano por não contar com o apoio integral do brasileiro, que é acusado de ter uma postura pró-Rússia no conflito.
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