Segurança

Cibele Moura lamenta feminicídio e reforça combate à violência contra a mulher no Agosto Lilás

A parlamentar lamentou mais um caso de feminicídio no Estado, envolvendo Vanúzia da Silva, de 48 anos

Por 7segundos com assessoria 13/08/2025 20h08
Cibele Moura lamenta feminicídio e reforça combate à violência contra a mulher no Agosto Lilás
A parlamentar lamentou mais um caso de feminicídio no Estado, envolvendo Vanúzia da Silva, de 48 anos - Foto: Reprodução

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (13), na Assembleia Legislativa de Alagoas, a deputada estadual Cibele Moura (MDB) fez um pronunciamento contundente sobre a importância do Agosto Lilás, campanha de conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher.

A parlamentar lamentou mais um caso de feminicídio no Estado, envolvendo Vanúzia da Silva, de 48 anos. A vítima, que estava desaparecida desde 2024, teve os restos mortais encontrados no povoado Caipe, zona rural do município de União dos Palmares. O corpo foi localizado após o companheiro da vítima, que confessou o crime, indicar à polícia o local onde o havia enterrado. Ele foi preso.

“Infelizmente, hoje é um dia triste para quem defende as mulheres. Ela foi encontrada pelo seu marido. Seria uma história triste, simplesmente, mas é uma história revoltante, pois quem ali enterrou o corpo de Vanúzia foi esse mesmo marido”, declarou Cibele Moura.

Segundo informações da polícia, o autor do crime passou a relatar, em conversas sob efeito de álcool, que havia assassinado e ocultado o corpo da esposa. Apenas após o relato a diversas pessoas, uma denúncia anônima permitiu a localização do corpo e a prisão do suspeito.

“E o que mais choca é a naturalidade com que esse crime foi descoberto. Esse homem, depois de ter matado e enterrado sua mulher, continuava sua vida normalmente”, completou a deputada, reforçando a necessidade de fortalecer os canais de denúncia.

Em aparte, a deputada Rose Davino (PP) se solidarizou com a colega e alertou para a banalização da violência doméstica, especialmente quando há crianças no ambiente familiar.

“A mãe é agredida e, para a criança, é tão natural ver aquilo que não sinaliza na escola. A raiz da violência está no início, ou seja, na primeira infância. Precisamos implementar políticas públicas dentro das escolas para que as crianças comecem a entender a necessidade do combate à violência”, afirmou.