Babá morta em Maceió era testemunha de outro caso de agressão envolvendo o suspeito
Polícia Civil apura se assassinato de babá em Maceió tem relação com caso anterior de agressão cometido pelo mesmo suspeito

A Polícia Civil de Alagoas revelou que a babá Inaianne da Costa Silva, de 27 anos, assassinada a facadas na segunda-feira (13), no bairro Santa Lúcia, em Maceió, havia sido testemunha ocular em um inquérito anterior que investigava o mesmo homem apontado como autor do crime, Jean Lopes Moraes de Souza, de 32 anos.
De acordo com a delegada Camila Chacon, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o caso pode estar ligado a um histórico de violência doméstica e ao descumprimento de uma medida protetiva.
“Jean manteve um relacionamento de 13 anos com sua ex-companheira, Isabela. Em agosto, eles se separaram, mas ele não aceitava o fim. Já havia sido instaurado um inquérito por lesão corporal, e a Justiça havia determinado uma medida protetiva de afastamento de 300 metros, que ele violou”, explicou a delegada.
Jean foi preso poucas horas após o homicídio, em uma casa no bairro do Antares, e autuado em flagrante por homicídio qualificado, uma vez que a vítima não teve chance de se defender.
“Ele alegou legítima defesa, dizendo que a babá representava uma ameaça aos filhos. No entanto, as imagens do local e os depoimentos de testemunhas confirmaram sua autoria”, informou Chacon.
Ainda segundo a polícia, Inaianne havia presenciado as agressões de Jean contra a ex-mulher e chegou a prestar depoimento sobre o caso.
“Ela já havia sido ouvida nesse outro inquérito que estava em andamento”, reforçou a delegada.
O crime
O assassinato aconteceu no bairro Santa Lúcia, quando a babá estava sozinha com os três filhos do casal. Contratada havia apenas uma semana, ela cuidava das crianças quando o suspeito invadiu a casa e a atacou brutalmente, na frente dos menores.
Antes do crime, Jean publicou mensagens com teor ameaçador nas redes sociais, em uma delas, afirmou estar “a fim de beber sangue de pilantra”.
A Polícia Civil informou que o inquérito deve ser concluído em até dez dias e, em seguida, encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se mantém a acusação de homicídio qualificado.
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