Estabelecimentos da orla marítima de Maragogi voltam a funcionar
Empresários alegam grandes prejuízos e agora comemoram a reabertura dos empreendimentos
Os estabelecimentos da orla marítima de Maragogi voltam a ficar de portas abertas na manhã desta terça-feira (15). Os empresários alegam que estavam sofrendo grandes prejuízos financeiros com o fechamento dos empreendimentos desde a última quinta-feira (10) durante a operação "Ape'ku Pindí", de areias limpas, desencadeada pelo IBAMA/AL e Superintendência do Patrimônio da União (SPU/AL). O prefeito Sérgio Lira conseguiu um acordo em Maceió com o órgão nesta segunda-feira (14) e as barracas voltam a funcionar.
Os empresários da orla marítima da cidade da região Norte de Alagoas ficaram de mãos atadas durante a polêmica manhã do dia 10 quando IBAMA, SPU e Polícia Ambiental desencadearam a operação que tinha resultado na lavratura de 25 autos de infração por falta de licenciamento ambiental, com valor de R$ 50.500,00 para cada empreendimento, com o embargo das atividades desenvolvidas nestes empreendimentos.
Desde aquele dia, a mais famosa orla do Litoral Norte virou um verdadeiro “cemitério”: sem movimento, sem turistas. Tudo isso por conta que os estabelecimentos ficaram fechados. Alguns empresários conseguiram liminares na Justiça Federal e conseguiram o direito de reabrir as portas no último dia 11 de maio. Os termos do acordo foram encaminhados para a Procuradoria do Município, que fica com a responsabilidade de recolher as assinaturas dos comerciantes.
O prefeito Sérgio Lira esteve reunido com a superintendência da SPU para viabilizar uma solução para reabrir os estabelecimentos. O gestor e a SPU firmaram um acordo que permitiu o retorno das atividades na Avenida Senador Rui Palmeira. Entre os termos do acordo estão: quem quiser trabalhando no local, vai ter que concorrer por meio de licitação, a gestão municipal tem 120 dias para lançar o edital. As atuais barracas não vão ser demolidas, mas parte delas vão passar por uma readequação.
A Prefeitura de Maragogi apresentou um projeto de padronização dos estabelecimentos dentro de prazo razoável, sem prejudicar o direito de as pessoas poderem exercer o seu trabalho e, ao mesmo tempo, sem prejudicar o fluxo turístico, que a cada dia só faz aumentar no segundo polo de turismo de Alagoas. No local funcionam: restaurantes, bares, lojas de artesanatos, serviços de mergulho, entre outros.