TJAL discute medidas para recuperar dependentes que cometem pequenos delitos
Juiz Maurílio Ferraz, da 15ª Vara Cível da Capital, apresentou os benefícios da implantação de um projeto com esse objetivo para o presidente Otávio Leão Praxedes
?Um projeto que visa a recuperação de usuários de drogas que cometem delitos de menor potencial ofensivo em Alagoas foi apresentado, na manhã desta quarta-feira (11), ao presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Otávio Praxedes Leão, pelo juiz Maurício da Silva Ferraz, da 15a Vara Cível de Maceió, e pelo psicoterapeuta Paulo Campos.
Na oportunidade, o desembargador Otávio Praxedes classificou como brilhante a ideia e garantiu o apoio da Presidência na implantação do projeto.
O juiz Maurílio Ferraz sugeriu a criação de uma rede para o encaminhamento dos dependentes químicos em desacordo com a lei a um dos 196 grupos de autoajuda existentes em Alagoas. “Esse projeto é uma contribuição única para a sociedade, que tem família desestruturaras em razão do uso de entorpecentes”, reforçou o magistrado.
O psicoterapeuta Paulo Campos deu como exemplo a Justiça dos Estados Unidos que aplica, em muitos casos, essa medida como pena alternativa. “Quando uma pessoa frequenta 90 dias as reuniões em Narcóticos Anônimos e Alcoólicos Anônimos, começa a criar um vínculo muito forte com o grupo. Dados seguros apontam que, após esse período, boa parte dos dependentes químicos continua com essa filosofia de vida”.
O especialista no assunto destacou que as reuniões nos grupos de autoajuda são totalmente gratuitas. “Com isso, o Judiciário não terá que desembolsar nenhum centavo para o tratamento dos usuários”.
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