Galba Netto critica projeto sobre aumento de vagas na Câmara de Maceió
Parlamentar licenciado deu a declaração em solenidade em Porto Calvo
O vereador licenciado e atual diretor presidente do Procon/AL, Galba Novaes Netto (MDB) criticou o projeto que prevê o aumento do número de parlamentares para a Câmara de Maceió. A declaração foi dada em entrevista ao 7Segundos nesta terça-feira (13), no município de Porto Calvo, na região Norte de Alagoas.
O projeto na Câmara de Maceió já foi aprovado no último dia 31 de outubro durante sessão ordinária, por meio de parecer conjunto entre integrantes da Comissão de Constituição e Justiça e de Finanças, e prevê o aumento do número de vereadores para a propositura de 2024. Com a mudança o número de vereadores deve subir de 21 para 27.
Galba Netto comentou sobre o aumento do número de parlamentares na Casa Mário Guimarães. “Infelizmente eu não posso está de forma ativa participando dessa escolha, dessa decisão que a Câmara irá tomar nos próximos dias, mas posso dar minha opinião enquanto vereador licenciado, enquanto eleitor, e enquanto cidadão alagoano”, disse.
O diretor presidente do Procon criticou o projeto. “Eu acho que é uma decisão muito errada, muito equivocada. O momento do país... Não vai ser nessa linha, não é o que a população espera; muito pelo contrário, a gente está buscando hoje e a população deu essa resposta nas urnas, é um momento de reenquadramento dos gastos públicos: de mais responsabilidade com o erário, de tentativa de diminuição de gastos de mais eficiência nos serviços públicos”, frisou.
“E a Câmara tomando uma decisão como essa – não que não seja importante a representatividade – acho que é muito importante a representatividade e no momento adequado se o país voltar a ter o crescimento que a gente espera, voltar a ter a economia mais fortalecida como todos nós esperamos , acredito que é importante a pluralidade do parlamento, do poder legislativo para que a gente possa ter as demandas discutidas a exaustão e que se cheque ao melhor resultado possível. Mas acredito que o momento é inadequado, o momento foi de uma escolha muito inapropriada”, opinou Galba Netto.
O projeto discute a Lei Orgânica do Município e altera seu Art. 17, com o intuito de adequar o número de membros do poder legislativo conforme parâmetros da Constituição Federal, introduzidos pela Emenda 58, de 23 de setembro de 2009.