Musical sobre Silvio Santos pode captar R$ 10 milhões via Lei Rouanet
Paris Filmes produz espetáculo sobre a vida do empresário e apresentador, com estreia em teatro de SP
O musical "Silvio Santos Vem Aí", produzido pela Paris Filmes, foi autorizado a captar R$ 10 milhões via Lei Rouanet, que permite a patrocinadores descontarem de seu Imposto de Renda os valores destinados a projetos culturais.
O espetáculo será encenado em São Paulo e vai contar a história de Senor Abravanel, nome de batismo do carioca de infância pobre que virou o dono de umas das maiores emissoras de TV do Brasil.
Ainda não há previsão de estreia, mas a fase de pré-produção, que inclui testes e definição do elenco, deve levar ao menos quatro meses.
A peça terá direção de Zé Henrique de Paula (de "Urinal, o Musical" e do recente "Um Panorama Visto da Ponte") e direção musical de Fernanda Maia.
Os dois são parceiros no Teatro do Núcleo Experimental, inaugurado em 2012 na Barra Funda, em São Paulo. O texto ficará a cargo de Emilio Boechat e Marilia Toledo.
A narrativa será baseada no livro "Silvio Santos - A Biografia" (ed. Universo dos Livros, 280 págs.), de Marcia Batista e Anna Medeiros, que cederam os direitos à Paris em 25 de outubro deste anos.
Será a primeira empreitada na distribuidora de filmes na área de musicais. O projeto prevê 66.000 ingressos para a temporada, inicialmente de quatro meses.
Personalidades lançadas pelo Programa Silvio Santos como Elke Maravilha, Pedro de Lara, Aracy de Almeida e Lombardi serão retratadas no musical. Quadros televisivos conhecidos também: Porta da Esperança, Qual É a Música, Domingo no Parque e Show de Calouros.
Nascido na Lapa e o primeiro de seis filhos, Silvio Santos decidiu trabalhar como camelô no centro do Rio aos 14 anos, para ajudar a família.
Os Abravanel enfrentavam dificuldades financeiras depois de o pai, viciado em jogo, perder a loja que tinha na praça Mauá. Seu carisma, o talento para se comunicar e a voz peculiar levaram, então, um fiscal da prefeitura a indicá-lo para um amigo que trabalhava na rádio Guanabara.
A produção passará por boa parte da vida do apresentador: locutor de rádios, criador de uma rádio na barca que fazia a travessia Rio-Niterói, maior vendedor de bebidas da companhia Antarctica na capital fluminense, fundador de um circo que viajava pelo país.
Quando as vendas dos carnês do Baú da Felicidade explodem, ele decide expandir seus negócios e migra para a TV.
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