Coordenação pedagógica do Ifal conclui parecer sobre doutrinação ideológica
Direção tem dez dias para concluir processo de professores

O polêmico caso dos professores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Maragogi, Renato Libardi Bittencourt e Carlos Filgueiras, acusados de doutrinação ideológica-partidária e de gênero ganhou mais um capítulo importante nesta segunda-feira (26). A comissão pedagógica que apura o fato concluiu o parecer do caso e a direção da instituição tem dez dias para concluir o processo dos docentes. O documento está em sigilo.
Os professores são acusados por pais de uma ex-aluna de doutrinação ideológica-partidária e de gênero. Eles são suspeitos de persuadir os estudantes para partidos de esquerda, em especial ao Partido dos Trabalhadores (PT). A denúncia foi feita no dia 4 de outubro e veio à tona no dia 10 do mesmo mês. A estudante pediu transferência da instituição de ensino.
No dia 9 de outubro, a direção acadêmica do campus notificou os professores Renato Libard e Carlos Filgueiras para prestarem informações do ocorrido até o dia 18 de outubro. Em seguida, a direção acadêmica enviou essas informações à direção-geral do campus, que instalou uma comissão pedagógica no dia 25 de outubro para analisar o conteúdo do documento e apresentar o parecer prévio ao diretor-geral até o dia 25 de novembro, mas como dia 25 foi domingo, o documento foi entregue nesta segunda-feira (26).
A acusação diz que há uma pré-disposição por parte de alguns docentes, no sentido de propagar, ensinar e influenciar os alunos, ainda menores, sem o devido conhecimento e vigilância dos pais, assuntos como ideologia de gênero e de cunho partidário, fazendo sempre ênfase de forma insidiosa a conceitos de partidos de esquerda e uma pública apologia ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Professores negam
Os professores Renato Libardi Bittencourt e Carlos Filgueiras, de filosofia e história respectivamente, negam a acusação. Libardi, inclusive, diz que foi vítima de cyberbullyng por parte de estudantes e em um áudio atribuído a ele, o docente chega a chamar um aluno de fascista.
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