Brasil

Prefeito é baleado na cabeça; vice é preso acusado de encomendar atentado

Três pessoas foram presas e 11 pessoas foram ouvidas durante as investigações

Por G1 11/01/2019 15h03
Prefeito é baleado na cabeça; vice é preso acusado de encomendar atentado
Prefeito foi socorrido pelo Samu - Foto: Reprodução

Onze testemunhas foram ouvidas pela polícia nas investigações da tentativa de homicídio contra o prefeito de Novo Acordo cidade de Tocantins, Elson Aguiar (MDB). As investigações apontaram que o vice-prefeito Letin Leitão (PRB) encomendou a morte. Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido motivado por causa da divisão de uma propina. O prefeito será ouvido assim que deixar o hospital. Até agora três pessoas foram presas por envolvimento no crime.

Segundo as investigações, com a ajuda do empresário Paulo Henrique Sousa Costa, que atuava como cobrador de dívidas, o vice-prefeito contratou o atirador Gustavo Araújo da Silva por R$ 10 mil. O atirador é suspeito de integrar uma facção criminosa e estava sendo monitorado pela polícia por outros crimes.A defesa do prefeito da cidade, Elson Lino de Aguiar, repudiou a acusação de que haveria um esquema de propina. 

Em entrevista à TV Anhanguera, Leto Moura Leitão Filho (PRB) negou que tenha encomendado a morte do prefeito de Novo Acordo, Elson Lino de Aguiar (MDB), conhecido como Dotozim. "Eu sou inocente. Não mandei matar ninguém. Dotozim é meu amigo", disse o suspeito ao sair da delegacia e ser levado para a Casa de Prisão Provisória de Palmas, na noite desta quinta-feira (10).

O atentando contra o prefeito, foi nesta quarta-feira (9). Ele levou três tiros e pelo menos um atingiu o rosto, mas está fora de perigo. O político está internado no Hospital Geral de Palmas. A família informou que ele está consciente e estável, mas pode perder a visão de um olho.

Antes de ser vice na chapa de Dotozim, Leto Moura foi candidato a vereador da cidade em 2004.

Além dele, está preso Gustavo Araújo da Silva, suspeito de ser o executor do atentado. Inicialmente, eles teriam combinado um pagamento de R$ 10 mil pelo crime, mas o depósito não chegou a ser feito. Também foi preso o empresário Paulo Henrique Sousa, suspeito de fazer a intermediação entre o político e Gustavo.