'O governo tem direito de escolher com quem dialoga', diz Rodrigo Maia
Presidente da Câmara defendeu aproximação de Bolsonaro com o 'Centrão'

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, classificou como positiva a iniciativa do governo federal de se aproximar de parlamentares do chamado 'Centrão'. O deputado participou de entrevista coletiva, nesta quarta-feira (29), em Brasília, antes da sessão virtual que vai discutir, entre outras coisas, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do 'Orçamento de Guerra'.
"O diálogo é sempre importante. O governo escolhe com quem dialoga. Eu tenho boa relação com todos os líderes de partido e, claro, o governo tem direito de escolher com quem dialoga", disse.
Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro tem se reunido com membros do Congresso Nacional para ampliar a base de sustentação parlamentar. Além de um encontro com partidos do Centrão, semanas atrás, na última quarta-feira (22) ele também conversou com representantes do MDB, no Palácio do Planalto.
Participaram do encontro, o presidente nacional da legenda, o deputado Baleia Rossi, o senador Eduardo Braga e, também, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
"Orçamento de guerra"
O Plenário da Câmara dos Deputados realiza sessão virtual, hoje, para discutir a chamada PEC do "orçamento de guerra", que retornou do Senado com algumas alterações. De acordo com Maia, a expectativa é votar o texto, no máximo, até segunda-feira (4).
A proposta permite, entre outras coisas, a separação de gastos com medidas de combate à pandemia do novo coronavírus do Orçamento da União. Se aprovada, a PEC deve acelerar processos de compras de insumos de saúde, obras e contratação de pessoal temporário e serviços.
Ajuda aos estados e municípios
O presidente da Câmara ressaltou, também, a situação "dramática" de alguns estados com a queda na arrecadação de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) por conta das consequências econômicas e sociais da pandemia de covid-19. Ele falou sobre a necessidade de apresentar uma solução o mais rápido possível.
"A gente vai vendo que a situação é dramática. No momento em que é precisa ampliar os gastos com a saúde. A informação que eu tenho é que alguns estados estão fechando abril com queda de 30% a 35% na arrecadação. A projeção é de 45% em maio", comentou.
O projeto de socorro aos estados, após ser aprovado na Câmara sem consenso entre integrantes do governo, está no Senado e a expectativa é que seja aprovado com algumas ,mudanças.
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