Roque, fiel escudeiro de Silvio, revela que está 'triste' longe da TV
Às vésperas do patrão completar 90 anos, assistente fala sobre quarentena
Roque, de 83 anos, fiel escudeiro de Silvio Santos, não suporta mais ficar em casa e revelou que tem andando "triste" por conta do período que está longe da TV. Por conta da pandemia do novo coronavírus, as gravações do programa comandado pelo "dono do Baú" estão suspensas por tempo indeterminado.
Ao R7, às vésperas do patrão completar 90 anos, o assistente de palco do SBT fala sobre a quarentena, a relação com Silvio e, também, a ansiedade para retornar aos estúdios do CDT (Centro de Televisão da Anhanguera).
"Eu não suporto mais ficar em casa. Ainda mais a gente que está acostumado a lidar com o público. Eu estou triste. Não podendo estar lá, abraçando a mulherada que vai assistir ao programa na plateia", desabafa o também diretor de auditório do canal.
Roque conta que conheceu SS nos anos 1950, quando o comunicador ainda dava os primeiros passos como locutor comercial na Rádio Nacional. O assistente era office boy da rádio mas, nas horas vagas, também ajudava na portaria. Com o tempo, os dois se tornariam amigos e construíriam uma relação profissional de quase 70 anos.
"Ele cumprimentava todo mundo e acabei pegando uma amizade com ele. Sempre muito educado. O tempo foi passando e, com muito orgulho, fui trabalhar com ele. Quando me convidou, ele disse que eu seria a pessoa de confiança dele. Para lidar com o público, que fez dele um homem rico e famoso", conta o diretor.
No entanto, mesmo com uma parceria de décadas, Roque e Silvio ainda não se falaram ao longo do ano de 2020. "Eu estou pensando em falar com ele. Ele está escondido agora. É a recomendação por causa da pandemia. Ele está na casa dele. Ele é o futuro do SBT. Ele está sempre planejando e trabalhando, mesmo de casa."
O assistente de palco revela, no entanto, que esteve na casa do patrão logo após receber alta médica, em 23 de novembro de 2017, após ficar dois dias internado no Hospital São Luiz, no Morumbi, São Paulo. À época, ele foi hospitalizado por conta de um inchaço na cabeça.
"Saindo do hospital demos uma passadinha na casa dele. Estávamos eu, minha mulher e a Lea. Ela queria conhecer o Silvio Santos e, então, falei para passarmos em frente à casa dele. Um barraco que ele tem no Morumbi. Foi só bater e ele atendeu. Entramos. Ele queria que tomássemos um café, mas a gente sabe que o tempo dele é pouco", completa.