Brasil já vacinou mais de 5,2 milhões de pessoas contra covid-19
No total, 2,5% da população do país já foi imunizada nesta etapa inicial.
Nesta segunda-feira (15), o Brasil superou a marca dos 5,2 milhões de vacinados contra a covid-19. No total, 5.285.981 brasileiros já receberam pelo menos a primeira dose. O levantamento foi feito pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados informados pelas secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, 213.252 pessoas foram vacinadas com a primeira dose de vacina. No total, 2,5% da população do país já foi imunizada nesta etapa inicial.
A segunda dose foi aplicada em 41.870 pessoas de ontem para hoje, com um total de 256.813 vacinados nesta fase - o equivalente a 0,12% da população brasileira com vacinação completa contra o novo coronavírus.
Rio interrompe vacinação temporariamente
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), informou na manhã de hoje que o município não recebeu novas doses da vacina contra a covid-19 e por isso terá que interromper o calendário de vacinação na cidade. Segundo mensagem postada em redes sociais, hoje ainda serão vacinadas pessoas com 84 anos e amanhã com 83.
"Estamos prontos e já vacinamos 244.852 pessoas. Só precisamos que a vacina chegue. Nova leva deve chegar do Butantan na próxima semana", disse o prefeito do Rio.
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a previsão é que novas remessas do imunizante cheguem na semana que vem. Com isso, idosos com 82 anos deverão esperar para serem vacinados.
De acordo ainda com a pasta, a aplicação da segunda dose está garantida.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.