Bolsonaro fala em 4 parcelas de R$ 250 em nova rodada do auxílio
Presidente condicionou a discussão acerca do assunto, no entanto, ao Congresso Nacional, que discute o benefício dentro da PEC Emergencial
                            O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (25/2) que a nova rodada do auxílio emergencial deve ser feita em quatro parcelas mensais de R$ 250.
O chefe do Executivo federal condicionou a discussão acerca do assunto, no entanto, ao Congresso Nacional, que discute a retomada do benefício dentro da PEC Emergencial.
“Eu estive hoje com o Paulo Guedes. A princípio, né, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, é 250 reais de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado. Está sendo conversado ainda com, em especial, os presidentes da Câmara e do Senado”, disse o presidente. durante transmissão ao vivo nas redes sociais.
Em 2020, o auxílio emergencial socorreu 68 milhões de cidadãos diretamente, totalizando um gasto público sem precedentes, que atingiu um montante superior a R$ 300 bilhões em pagamentos. Os beneficiados receberam ao menos 5 parcelas de, no mínimo, R$ 600.
Em setembro, o governo decidiu prorrogar o auxílio até dezembro no valor de R$ 300, mas redefiniu as regras e só 56% dos aprovados fora do Bolsa Família tiveram direito a receber mais 4 parcelas extras.
Segundo Bolsonaro, é preciso “ter certeza” do que será acertado nessa nova rodada. Na transmissão, ele ressaltou que a retomada será feita “em conjunto”, e não apenas por meio da equipe econômica do governo.
“A gente tem que ter certeza do que nós acertamos, vai ser em conjunto, não vai ser só eu e a equipe econômica, vai junto com o Legislativo também, na ponta da linha aquilo seja honrado por todos nós. Porque a nossa capacidade de endividamento está no limite. Então é mais quatro meses para ver se a economia pega de vez, pega para valer. A gente espera no final dos quatro meses ter uma nova proposta para o Bolsa Família. Como é que vai ser o Bolsa Família a partir de julho. Essa que é a nossa intenção e trabalhamos nesse sentido”, declarou.
Parecer
Nesta semana, o relator da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC), apresentou o parecer da proposta. O texto acaba com os gastos obrigatórios em saúde e educação dos estados e municípios. O trecho enfrenta resistência entre parlamentares.
Além disso, o documento também propõe que os gastos com o auxílio emergencial em 2021 fiquem fora da regra do teto de gastos, criada com o intuito de controlar a dívida pública e ajudar a compensar as altas despesas.
Veja também
Últimas notícias
            WhatsApp Web: usuários reclamam de instabilidade nesta terça-feira (4)
            Fundo para florestas tem boa aceitação pelos países, diz Haddad
            Cadeirante cai ao gravar vídeo denunciando problema no elevador do ônibus em Maceió
            Marina Sena diverte público ao lembrar sonho de infância: ‘Queria vender coco na praia de Maceió
            Réus são condenados a mais de 20 anos por matar homem após discussão por bebida alcoólica
Quatro suspeitos de homicídio são presos em operação deflagrada em Marechal Deodoro
Vídeos e noticias mais lidas
		Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
		Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
		[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
		Vídeo mostra momentos antes do acidente que matou duas jovens em Arapiraca; garupa quase cai
		