Atuação do Governo de AL e dos profissionais de saúde minimizou impactos da pandemia
Colaboração da população continua determinante para salvar vidas e evitar colapso hospitalar
O primeiro conjunto de medidas emergenciais de enfrentamento ao novo coronavírus publicado pelo Governo de Alagoas completou um ano nesta sexta-feira, 19 de março. Uma data para ser lembrada, mas sem motivos para comemoração. Além do luto em respeito a familiares e amigos de mais de 3 mil alagoanos – e quase 300 mil brasileiros – cujas vidas foram ceifadas pela pandemia, a data leva à reflexão sobre o papel determinante exercido pela gestão pública em conjunto com os profissionais de saúde no combate à Covid-19.
Sem a atuação previdente e assertiva do Governo de Alagoas – em parceria com os municípios – e a abnegação comovente do segmento médico e hospitalar, os impactos da calamidade sanitária seriam mais devastadores em todo o estado, que hoje vive o cenário mais preocupante desde o início do contágio, assim como o restante do país.
Até a noite desta sexta-feira (18), a taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estava em 85% em Maceió e no interior. Dois dias antes, na última quarta-feira anterior, o índice havia batido respectivamente 93% e 85%, e só caiu porque o Governo abriu 44 novas vagas em 24 horas. Recentemente, Alagoas alcançou um recorde histórico no total de leitos de UTI disponíveis: mais de 500, incluindo a rede privada e filantrópica. Somente nos hospitais públicos, há 361 unidades intensivas exclusivas para atender à população acometida pela doença.
A abertura de leitos de UTI representa parte significativa do esforço governamental para salvar vidas. Felizmente, não é o único. Nos últimos 12 meses, o Estado promoveu uma série de medidas de proteção social e de estímulo econômico. Os investimentos em infraestrutura (construção de hospitais, Unidades de Pronto-Atendimento e centrais de triagem), medicamentos, insumos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a contratação de recursos humanos ultrapassam a cifra dos 306 milhões de reais, de acordo com as informações disponíveis no Portal da Transparência (http://transparencia.al.gov.
Ao valor, acrescentam-se mais de R$ 100 milhões em isenções tributárias e abertura de linhas de crédito provenientes do recém-lançado pacote de auxílio econômico para o setor produtivo – o amparo oficial superou as expectativas dos segmentos contemplados. E ainda os R$ 220 milhões que serão repassados, por ano, até o final de 2022 pelo Cartão CRIA para gestantes e crianças na primeira infância que vivem na pobreza ou extrema pobreza, beneficiando mais de 180 mil famílias.
Ouvir a ciência traz resultados positivos
Em relação ao gerenciamento da crise sanitária, o Executivo estadual sempre buscou ouvir a ciência antes de qualquer tomada de decisão. O Governo de Alagoas vem administrando o contexto com seriedade e respeito à vida, fato atestado a cada coletiva de imprensa ou transmissão on-line para comunicar novas diretrizes.
Antes de informar a resolução, a equipe governamental apresenta a análise de números e dados monitorados diariamente e classificados de acordo com a Matriz de Risco que define protocolos específicos para cada bandeira do Plano de Distanciamento Social Controlado.
O planejamento deu resultado. Atualmente, somos o segundo estado brasileiro com a menor taxa de óbitos (97,09) por Covid-19 a cada grupo de 100 mil habitantes. Contudo, o momento exige atenção e compromisso de todos como nunca, principalmente hoje, exatamente um ano após os primeiros sinais da pandemia, quando Alagoas acaba de retornar à Fase Vermelha – panorama semelhante ao observado na maioria dos estados do país.
“Não tem sido fácil. O Brasil vive um momento de muita dificuldade. Mas aqui, em Alagoas, sempre vamos trabalhar com dedicação máxima, com transparência e sempre falando a verdade para as pessoas”, afirmou o governador Renan Filho, durante pronunciamento sobre a última mudança de fase no Plano Distanciamento Social Controlado.
Ao longo do processo, a classe médica reconheceu, por meio de instituições e de profissionais de saúde da rede pública e privada, que o desempenho do Governo do Estado foi decisivo para minimizar os estragos do surto viral no território alagoano.
“O Governo de Alagoas se destacou nacionalmente não só por promover as indispensáveis campanhas de informação pública com técnicos qualificados, mas também pela implantação de uma rede eficaz de diagnóstico e tratamento da Covid-19”, assinalou o médico Marcos Davi Melo, da Santa Casa de Misericórdia de Maceió. “As ações de Estado, com o apoio da população e dos serviços essenciais, foram e são fundamentais para a adequada proteção de todos”, considerou Fernando Gomes de Andrade, presidente da Sociedade de Medicina de Alagoas.
Dedicação incessante
O reconhecimento é mútuo. Desde o início do período emergencial, o governador Renan Filho e o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, enaltecem a dedicação incessante dos servidores públicos e dos funcionários da rede privada e filantrópica de saúde.
“Quero agradecer, muito carinhosamente, a todos os profissionais de saúde que acordam cedo, que trabalham o dia inteiro, para oferecer solução para uma grave doença que acomete as pessoas”, anotou Renan Filho. “Agradecer a todos que estão trabalhando nos hospitais, nas prefeituras municipais ou mesmo na rede privada de saúde. São vocês que estão na linha de frente, garantindo o atendimento à população. O Governo de Alagoas estará junto com vocês para que a gente possa salvar o maior número de vidas em nosso estado”, assegurou o governador.
Não é preciso ser autoridade para certificar o mérito dos verdadeiros heróis, principalmente para os pacientes que deixaram a porta dos hospitais recuperados e sob os aplausos da equipe responsável pela reabilitação – e como se tamanho empenho para salvar vidas não fosse exemplarmente suficiente, a turma do jaleco se supera ao tornar protocolo um ato de nobreza. Aplausos para eles também, que precisam retomar fôlego extra para encarar mais uma violenta onda de transmissão do inimigo invisível.
Com a chegada paulatina das vacinas, soma-se um novo desafio ao front de batalhas diárias deflagradas pelo combate ao vírus. Até o momento, 184.829 doses foram aplicadas em Alagoas (136.622 pessoas receberam a primeira dose, das quais 48.207 já foram imunizadas com a segunda). O Governo do Estado tem feito o dever de casa, embora dependa de resoluções que, até o momento, extrapolam seus domínios na corrida para acelerar a vacinação.
Até lá, a responsabilidade para evitar o colapso hospitalar recai sobre todos – fundamentalmente sobre a população – e a lição permanece a mesma: evite aglomerações, respeite protocolos de distanciamento social, use máscara ao sair de casa e higienize as mãos com frequência.