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Dependência química: quais são os sintomas de abstinência

Conheça os sistemas de abstinência ocasionados pelo estado de dependência química

Por 7Segundos 18/06/2021 08h08
Dependência química: quais são os sintomas de abstinência
Dependência química: quais são os sintomas de abstinência - Foto: Divulgação

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química é uma doença caracterizada pelo uso descontrolado e contínuo de substâncias psicoativas como drogas e bebidas alcoólicas. Essas substâncias causam efeitos no estado mental das pessoas, podendo alterar o funcionamento do cérebro de quem as consome.

Ao encerrar um ciclo de uso contínuo de drogas, a pessoa pode sentir e sofrer com a abstinência. Conheça quais são os sintomas de abstinência.

Tratamento para dependência química

Os dependentes químicos acabam necessitando de tratamento especializados, a fim de fazer com que a pessoa pare de consumir as substâncias psicoativas e possa ser reinserido na sociedade. Existem diferentes tipos de tratamentos de dependentes químicos
e contra o vício, que levam em consideração fatores como biológicos, psicossociais, ambientais, culturais e mentais.

A melhor forma de garantir que o usuário de drogas deixe de consumir as substâncias é por meio de intervenções feitas por clínicas de reabilitação e de recuperação de drogas. Existem várias clínicas especializadas no tratamento de dependentes químicos, que possuem papel fundamental na luta contra o uso das drogas.

Sejam clínicas de recuperação em Goiás, Tocantins ou São Paulo, é importante ter em mente, que caso tenha um familiar em estado de dependência química, o melhor a se fazer é procurar pelo tratamento especializado das clínicas de reabilitação e recuperação de drogas.

O que é a crise de abstinência?

Após a interrupção de um ciclo de uso contínuo de drogas e substâncias psicoativas, é comum que os antigos dependentes químicos sofram com a chamada crise de abstinência. Por definição, ela pode ser considerada um resultado proveniente da adaptação neurológica do cérebro do usuário de drogas.

Uma crise de abstinência pode surgir por uma série de fatores. Na maioria dos casos, ela é impulsionada por características emocionais, assim como herança genética, estilo de vida, padrões de gênero, aspectos sociais e comportamentais. Os efeitos da abstinência têm influência nos âmbitos psicológicos, biológicos, sociais e morais, exigindo soluções e intervenções urgentes.

A crise de abstinência também pode ser considerada como um grupo de sinais e de sintomas que atingem a pessoa em estado de dependência química, ocasionando em desconfortos psíquicos como angústia, agitação, depressão, irritação, entre outros.

Ela também pode causar problemas físicos, dependendo das drogas consumidas, como alteração da frequência cardíaca e da pressão arterial, diarreia, tremores e sudorese. Isso tudo acontece quando o dependente químico reduz ou interrompe o consumo contínuo e usual das drogas.

A abstinência é um ciclo vicioso

Por definição, a abstinência é caracterizada como o ato de abster-se e de privar-se do uso de alguma coisa. No caso de dependentes químicos, o processo de abstinência é muito complicado, porque as substâncias psicoativas como drogas e bebidas alcoólicas influenciam no sistema de recompensa do cérebro humano, que é a parte cerebral que processa as informações relacionadas às sensações de prazer e de satisfação.

Por conta do consumo contínuo de drogas e bebidas alcoólicas, o corpo humano provoca algumas neuroadaptações como a adaptação de prejuízo e a adaptação de oposição. As neuroadaptações têm o objetivo de recuperar o equilíbrio perdido durante o ciclo de uso das drogas, o que causa as crises de abstinência enquanto o antigo dependente químico não estiver consumindo drogas.

A adaptação de prejuízo acontece quando o corpo cria mecanismos para dificultar os efeitos das drogas nas células do corpo humano. Este processo é feito por meio da diminuição do número de neuroreceptores, que reduzem a eficiência do corpo do dependente químico quanto as sensações de prazer.

A adaptação de oposição acontece quando o corpo humano cria um mecanismo responsável por tentar derrotar os efeitos das substâncias psicoativas, que faz uma força contrária nas células do dependente químico, a fim de cortar o efeito das drogas.

Caso o antigo dependente químico esteja passando por uma crise de abstinência, além de procurar os grupos de apoio, é importante ter em mente procurar por profissionais de clínicas de recuperação e de reabilitação, sejam clínicas de recuperação em Pernambuco, Bahia ou Paraíba.