Casal mantém sorveteria há 24 anos no Centro de Maragogi
Sorveteria Pingo mantém a tradição de agradar os clientes

Depois de tentativas em diversos negócios, um casal conseguiu abrir uma sorveteria em novembro de 1997 e há 24 anos mantém a tradição de agradar os clientes no turístico município de Maragogi: essa é a história do casal Antônio Pereira, de 68 anos de idade, e Nilza Maria de Vasconcelos Pereira, de 58 anos.
Antônio e Nilza Pereira mantém a tradicional Sorveteria Pingo, na praça Santo Antônio, no Centro de Maragogi, e vivem do negócio na cidade turística. Eles já passaram por muitas situações até a estabilização e hoje são gratos por todo esse tempo de comércio na cidade litorânea. Eles são naturais de União dos Palmares, mas Maragogi tem um lugar muito especial no coração deles.
O empreendedor Antônio Pereira disse que o início foi bastante difícil. “Na realidade tinha bastante picolé e sorvete, mas eu não fabricava, não tinha maquinário. Eu trazia o sorvete de Maceió e Porto Calvo para vender aqui. Eu comecei sou eu, minha esposa e uma filha”, relatou ele, informando ainda que teve que vender um carro e conseguir um empréstimo para comprar a primeira máquina de fazer sorvete.

O pequeno empresário disse que também foi difícil se firmar no mercado. “No começo foi ruim, foi ruim de aceitar. Começamos a trabalhar com sorvete de qualidade e aí eu comecei fabricando, apreendendo, melhorando a situação até o povo se acostumar. Aí quando o povo se acostumou, a gente pagou as máquinas”, informou Pereira, que se orgulha de não dever nada com o seu negócio.
A Sorveteria Pingo atualmente vende sorvetes no atacado e no varejo. “A gente atende muito bem as pessoas que chegam aqui na sorveteria. Hoje também temos o milk shake da própria sorveteria. Vendemos também para as pousadas e para os restaurantes”, disse Nilza Pereira.
A receita para o sorvete não é segredo, mas tem algo muito especial. “E tem uma coisa: para se trabalhar tem que tem que trabalhar com amor. Trabalhar com amor ao trabalho da gente”, contou Antônio Pereira, que ainda tem dificuldades por ser analfabeto, mas frisa que isso nunca foi impedimento para o seu negócio.

Com apuração de Isac Silva*
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