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Ministério Público aciona polícia para caso de violência contra vulnerável e mulher é presa

A agressora foi presa e levada para a delegacia onde aguardará pela audiência de custódia nesta quinta-feira (23)

Por 7Segundos com Ministério Público do Estado de Alagoas 22/03/2023 20h08
Ministério Público aciona polícia para caso de violência contra vulnerável e mulher é presa
Ministério Público aciona polícia para caso de violência contra vulnerável e mulher é presa - Foto: Ministério Público do Estado de Alagoas

Agressão física a uma pessoa debilitada, sem a menor condição de defesa e que impulsionou vizinhos a gravarem e compartilharem as imagens que circularam nas redes sociais provocou o Ministério Público de Alagoas (MPAL), representado pela promotora de Justiça Francisca Paula, a adotar providências. O caso ocorreu no município de Maragogi e a vítima é um homem de 57 anos. Constatada a violência por policiais civis, a agressora foi presa e levada para a delegacia onde aguardará pela audiência de custódia nesta quinta-feira (23).

A promotora Francisca Paula relatou que ao tomar conhecimento dos fatos, acionou os agentes da segurança pública para uma averiguação.

“Fiquei a par dos fatos por volta de umas nove horas e imediatamente adotei as medidas cabíveis. Era preciso que as polícias fossem até o imóvel para uma constatação ou flagrante. Eles comprovaram a violência contra o cidadão que é doente, debilitado, que depende de ajuda para se locomover e deram voz de prisão a autora”, relata.

Porém, paralelamente, a titular da Promotoria de Justiça de Maragogi também manteve contato com o secretário de Saúde pedindo que encaminhasse uma equipe com ambulância para atendimento de primeiros socorros à vítima e também sua retirada do local.

“Os profissionais da saúde foram até a residência e lá recepcionados sob ameaça dos filhos da mulher acusada das agressões. A equipe por medo recuou e fui avisada, sem ter alternativa pedi que a polícia a escoltasse para garantir a retirada segura da vítima e seu traslado para a Upa. E isso ocorreu. Também, depois, localizamos um irmão da vítima que assumiu o compromisso de cuidar dela. Apesar de ter apenas 57 anos, o cidadão, que era alcoólatra, aparenta mais idade e foi confundido com um idoso”, explica Francisca Paula.

A vítima morava nessa casa há pelo menos 13 anos, depois de ser rejeitada pela família por conta do alcoolismo.