Idoso que morreu em naufrágio de catamarã estava sem colete antes do incidente
Ministério Público vai recomendar o uso obrigatório do equipamento e assinatura de um termo de responsabilidade
O idoso de 76 anos, vítima fatal do naufrágio que aconteceu na Praia de Barra Grande, em Maragogi, estava sem colete salva-vidas antes de acontecer o incidente. A informação foi divulgada em uma reunião entre o Ministério Público (MP-AL) e representantes das secretarias municipais da cidade realizada nesta sexta-feira (13).
Segundo a promotora de Justiça, Francisca Paula de Jesus, o MP vai solicitar ao Município o envio de uma cópia da licitação do sistema de QR Code nas embarcações e de todos os turistas, para que haja um controle total de cada pessoa.
"Além disso, vamos recomendar que seja oferecido o colete, seja de início obrigatório o uso para quem quiser. Entretanto, quem não colocar o colete, a pessoa terá que assinar antes de embarcar um termo de compromisso dizendo que não se preocupa em não usar o colete, porque em caso de óbito a família já saberá que ele se recusou a colocar", explicou a promotora.
Questionada sobre a frequência das fiscalizações realizadas nas embarcações da cidade, a promotora Francisca Paula disse que o MP sempre recomenda a fiscalização dos catamarãs.
"A embarcação que não tem o QR Code será retirada na hora da água no momento em que a fiscalização passar. A equipe, então, logo saberá que aquele catamarã não está regular", disse.
A representante do órgão também adiantou que se reunirá com a Marinha do Brasil para pedir o relatório da ocorrência.
"Vamos saber da Marinha para perguntar sobre o que aconteceu. O órgão vai dizer, vai falar tudo sobre essa embarcação. Então, vou solicitar. Quando houver um inquérito policial, tem que haver o laudo da Marinha anexado", concluiu.
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