Corpo de homem que pulou no Lago do Goiti é resgatado pelo Corpo de Bombeiros
Segundo esposa, José Roberto sofria com a morte de familiar e se recusava a procurar ajuda
 
                            Mergulhadores do Corpo de Bombeiros resgataram o corpo de José Roberto Barros, de 45 anos, na tarde desta terça-feira (25), do Lago do Goití, localizado no Centro de Palmeira dos Índios.
O homem estava desaparecido desde a tarde de segunda, após pular no açude para nadar, prática que é proibida, devido aos riscos provocados pela profundidade, poluição e a presença de jacarés.
De acordo com relatos de testemunhas, José Roberto aparentava estar embriagado quando pulou dentro do açude. Ele chegou a ser visto nadando por alguns metros antes de desaparecer sob a água. Os bombeiros iniciaram a operação de resgate pouco depois, mas o serviço precisou ser interrompido ao anoitecer e só foi retomado na manhã desta terça, com a chegada da equipe de mergulho.
A viúva Carmem Silva acompanhou o trabalho de resgata do corpo do marido e, mais cedo, em entrevista a uma emissora local, contou que José Roberto sabia do perigo que era entrar no açude, mas que ele já havia feito isso outras vezes. Ela relatou ainda que ele apresentava sinais de depressão, mas se recusava a procurar ajuda médica.
"A depressão ele não demonstrava para os outros, mas quando estava em casa, ele bebia, começava a chorar. Ele teve uma perda familiar e dizia que a vida não fazia sentido. Eu falava para ele procurar um médico, mas ele dizia que não. No outro dia acordava bem, parecia que nada tinha acontecido", contou.
Ela contou que o marido saiu de casa pela manhã para resolver algumas coisas no comércio e que não iria beber naquele dia. Carmem Silva disse que foi pega de surpresa quando um amigo do marido foi até a casa dela, levando o calçado, boné e a camisa que João Roberto usava e contou que ele havia desaparecido após pular no açude.
Valorização da Vida
Se você ou alguém que você conhece está passando por algum tipo de sofrimento emocional, precisa buscar ajuda de profissionais da psicologia ou da psiquiatria. Na maioria dos municípios brasileiros, a rede de atendimento à saúde conta com Centro de Apoio Psicossocial (Caps), que possui equipes multidisciplinares e oferta tratamento médico e terapêutico para pessoas com depressão e outros tipos de sofrimento psicológico.
Também é possível buscar apoio emocional de forma gratuita, todos os dias da semana e em qualquer horário no Centro de Valorização da Vida (CVV). Por meio do telefone 188, e-mail ou chat (cvv.org.br), é possível conversar com voluntários treinados, de forma sigilosa, sem julgamentos, críticas ou comparações.
No site da organização, também é possível obter informações sobre o que se deve fazer e como ajudar alguém em risco e ainda como encontrar grupos de apoio.
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