Tenistas do Brasil entram em ação nesta quarta (5) na Fed Cup
A equipe do Brasil que disputará o Zonal Americano I da Fed Cup, a versão feminina da Copa Davis, embarcou no último domingo (2) para o Paraguai, onde a competição será disputada, na cidade de Lambare, entre os dias 5 e 8 de fevereiro.
O Brasil está no Grupo B do Zonal Americano I da Fed Cup e enfrenta, na primeira fase, as equipes de Colômbia, Equador e Bahamas. Se vencer o grupo, a equipe terá como adversário na final o primeiro colocado do Grupo A, que tem o anfitrião Paraguai, além de México e Venezuela.
O selecionado que defenderá o País no Paraguai terá as tenistas Teliana Pereira, Laura Pigossi, Gabriela Cé e Paula Gonçalves, além da capitã Carla Tiene e a sua comissão técnica, formada pelo auxiliar-técnico Renato Pereira, a preparadora física Renata Penha e o fisioterapeuta Ricardo Takahashi.
Encabeçada por Teliana Pereira, o Brasil está em busca do Playoff do Grupo Mundial II da mais importante competição por equipes do tênis mundial, algo que o País não alcança desde 2005 e que, no ano passado, esteve muito próximo de conquistar.
Atual número 92 do ranking mundial, Teliana Pereira vive o melhor momento da carreira e, em janeiro, disputou a chave principal do Aberto da Austrália. A tenista disse que ganhou muita experiência no Grand Slam e isso deve ajudá-la, agora, na Fed Cup.
“Estou muito bem preparada, tive um momento muito bom na Austrália, foi uma grande experiência. Acho que isso me fez crescer bastante. Eu entrei lá de uma maneira, queria ter ido um pouco melhor, mas saí de lá muito confiante. E estou preparada para toda essa temporada. O importante é jogar o meu melhor e sempre estar crescendo”, declarou a tenista.
Dona da melhor posição no ranking mundial de simples entre todas as atletas do Zonal Americano I da Fed Cup, Teliana Pereira promete se empenhar ao máximo em quadra para ajudar o Brasil e disse que não se sente pressionada com o desafio no Paraguai.
“Eu já joguei várias Fed Cup, sei como funciona, não tenho pressão nenhuma. A única obrigação que eu tenho é de dar o meu melhor em quadra. Talvez a única pressão seja de eu querer sempre muito dar o ponto para o Brasil, mas o resto é só entrar na quadra, curtir o momento e dar uma raça a mais pelo Brasil”, explicou Teliana.