Balas de borracha, bombas e revolta: alvinegros e PM entram em choque
Aos 46 minutos de segundo tempo, a partida entre Joinville e Ponte Preta foi interrompida na Arena Joinville, pela Série B do Brasileiro, logo após o terceiro gol do Tricolor. Uma confusão entre os torcedores do time paulista e a Polícia Militar foi o motivo da paralisação. A torcida da Macaca atirou objetos em campo, apreendidos pela PM por conta de uma suposta provocação do locutor do estádio do JEC. Assim, balas de borracha e bombas de efeito moral foram os recursos utilizados para repreender a atitude dos visitantes, o que revoltou ainda mais os torcedores do alvinegro de Campinas.
Segundo os torcedores da Ponte Preta que deixavam a Arena Joinville, o locutor do estádio teria gritado no alto falante: “E a Ponte caiu!”. O que teria sido o estopim para que os pontepretanos atirassem calhas de cimento e uma parte de um instrumento musical no gramado. No meio da confusão, balançaram o parapeito do estádio e deferiram xingamentos à torcida do JEC e Polícia Militar.
Nas escadas da torcida visitante, a raiva era nítida pela atitude da Polícia Militar.
- Seus covardes, tem criança e mulheres aqui – gritavam alguns dos torcedores.
Em um momento, na saída das arquibancadas, alguns pontepretanos, ironicamente, aplaudiram os policiais. A PM e a administração da Arena Joinville apreenderam os objetos atirados no gramado.
Depois de oito minutos de paralisação, em que os jogadores da Ponte Preta chegaram a pedir para os policiais e também os torcedores acalmarem os ânimos, o jogo entre catarinenses e paulistas foi encerrado com a vitória do Joinville, que deu a liderança ao Tricolor.
Novamente a Arena Joinville é palco de uma confusão. No final do Brasileirão de 2013, torcedores de Vasco e Atlético-PR brigaram nas arquibancadas do estádio catarinense. Em nenhuma das duas ocasiões a torcida tricolor esteve envolvida.
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