São Paulo estuda acionar Justiça para vetar símbolo e nome nas organizadas

Além de anunciar o rompimento com as torcidas organizadas, a diretoria do São Paulo estuda medidas mais drásticas. Ela poderá seguir o exemplo do Cruzeiro e acionar a Justiça para impedir que as organizadas utilizem o nome ou o símbolo do clube em quaisquer materiais.
Cortar relações é um tema debatido desde o início do ano na gestão do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva. Durante a Copa São Paulo de Juniores, a Independente, mais numerosa entre as organizadas do clube, causou um tumulto na partida diante do Rondonópolis, em Mogi das Cruzes. A prefeitura da cidade processou o São Paulo e pediu um valor de R$ 5 milhões. O caso ainda corre na Justiça.
Leco admitiu no início do ano, em entrevista à "Folha de S.Paulo", ajudar as torcidas com ingressos e dinheiro para carnaval. Nos meses seguintes reduziu o contato, mas hesitou em romper definitivamente e tampouco cortou benefícios.
O que mudou a opinião do presidente agora foi que, em vez de brigar com a polícia, como costuma acontecer, as vítimas da violência depois do jogo contra o Atlético Nacional, na última quarta-feira, foram outros torcedores do São Paulo.Agora não há mais ingressos nem financiamento para desfiles de escolas de samba, ou qualquer outro privilégio, segundo a diretoria.
O presidente ouviu pessoas do clube e de sua confiança. Foi aconselhado pela maioria a manter a posição de rompimento. Sua decisão já estava tomada desde quinta-feira.
O primeiro efeito da medida será sentido na próxima semana. O clube daria ingressos para que integrantes de torcidas organizadas viajassem a Medellín, palco da semifinal de quarta-feira contra o Atlético Nacional, pela Libertadores. A doação foi cancelada. Agora, quem quiser viajar vai ter que pagar, como qualquer outro torcedor.
Nas redes sociais, a decisão foi comemorada por são-paulinos comuns e sócios-torcedores. Depois das agressões da última quarta-feira, muitos cancelaram seus planos e disseram que não voltariam ao estádio se o clube não tomasse alguma providência. Muitos dos depoimentos foram vistos por Leco e o levaram, além de conversas com autoridades públicas, ao rompimento.
Últimas notícias

Homens morrem em confronto com a polícia, em Delmiro Gouveia

Adolescente é apreendido suspeito de praticar furtos em Delmiro (AL) e Canindé de São Francisco (SE)

Escultor entrega novos elementos da via sacra de Palmeira dos Índios

Polícia Civil prende homem condenado por estuprar criança de 11 anos em Maceió

Prefeitura continua entrega de peixes em bairros de Palmeira dos Índios

Com DNA arapiraquense, redes Unicompra e São Luiz lideram o varejo de Alagoas
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
